O anúncio da renovação contratual do técnico Carlo Ancelotti com o Real Madrid, não pegou a CBF de surpresa. Mesmo com o presidente afastado Ednaldo Rodrigues contando com um acordo verbal para que o italiano assumisse a Seleção Brasileira no meio do ano que vem, as pessoas da entidade sempre tiveram um pé atrás, por conta da ausência da assinatura de documentos formais, como pré-contrato, que assegurassem o compromisso.
Além disso, o afastamento de Ednaldo, por decisão da 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ, foi a “pá de cal” para que o acordo não prosseguisse.
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A decisão pelo nome de Ancelotti e toda a tratativa para que o italiano dirigisse o Brasil após o término do contrato com o Real foi feita pelo então comandante da Confederação. Assim, com o afastamento do baiano já era esperada internamente que a situação com o treinador não evoluísse.
E não foi só na decisão para o comando técnico que Ednaldo Rodrigues se mostrou centralizador. No posto de presidente, ele fez algumas mudanças em setores importantes, como financeiro, jurídico e no marketing, o que desagradou alguns aliados políticos.
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Atualmente, a CBF é comandada por José Perdiz de Jesus, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Ele tem até o início de janeiro para convocar novas eleições presidenciais na Confederação Brasileira de Futebol. A elevação de Perdiz ao cargo máximo do futebol nacional também foi
Fernando Diniz tem contrato com a CBF até o meio de 2024 e deve ser mantido no cargo para os jogos amistosos contra Inglaterra e Espanha, que acontecerão durante as datas Fifa de março. O treinador, no entanto, não está garantido para a Copa América, que será realizada em junho, nos Estados Unidos.
A expectativa de Ednaldo Rodrigues era ter Carlo Ancelotti comandando a Seleção já na competição, o que não vai acontecer.