Os advogados de Rogério Caboclo entraram com um mandado de garantia no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) contra a decisão do Conselho de Ética, que o afastou da presidência da CBF até setembro por acusações de assédio sexual e moral a uma funcionária. Segundo a assessoria de imprensa de Caboclo, há "vícios e nulidades na condução do processo pela Comissão de Ética".
A defesa do presidente licenciado da CBF pontua "total falta de fundamento estatutário e legal para o afastamento". Além disto, houve uma solicitação para "o seu imediato retorno ao comando da entidade máxima do futebol brasileiro".
No último sábado, a Comissão de Ética da CBF prorrogou por mais 60 dias a suspensão do dirigente. Ele é acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária da CBF. Caboclo nega as acusações.
Segundo nota, Rogério Caboclo "só apresentou sua defesa na Comissão de Ética da entidade ontem tendo comprovado que não cometeu nenhum tipo de assédio". Os advogados do presidente licenciado da CBF destacam que "solicitaram uma audiência com o Presidente do STJD para tratar do processo protocolado ontem e foram atendidos nesta quinta-feira (8/7). Os defensores se fizeram acompanhar da própria parte, o presidente Rogério Caboclo".
Mais cedo, Caboclo foi convidado a depor na Comissão de Mulheres da Câmara dos Deputados sobre as acusações de assédio.