Seleção Brasileira: entenda razões para substituição de Éder Militão contra a Croácia

A derrota para a Croácia nos pênaltis, que eliminou o Brasil na Copa do Mundo, ainda está fresca na memória da torcida. As substituições de Tite parecem ser o grande alvo das críticas, como a saída de Éder Militão, que vinha fazendo grande jogo. Apesar dos questionamentos, ficou claro, após a partida, que o jogador não tinha mais condições físicas de continuar na partida. 

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O defensor percorreu mais de 11 quilômetros na partida, além de ter dado 54 sprints (piques, no português), perdendo apenas para Paquetá e Danilo no quesito. Os dados do relatório divulgado pela Fifa são fundamentais para entender a alteração, promovida no primeiro tempo da prorrogação, antes mesmo de o Brasil abrir o placar. 

Improvisado na lateral-direita, Militão já vinha acusando o cansaço desde o segundo tempo. Além disso, na etapa inicial, reclamou de dores no pé após dividida dentro da área. Curiosamente, o zagueiro do Real Madrid não chegou nem perto de ser o brasileiro que mais correu na partida. Casemiro percorreu 14,5 quilômetros e foi o melhor da Canarinha, enquanto o croata Brozovic, com 15,6 quilômetros, teve a maior marca do duelo. 

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A delegação brasileira já está a caminho de Londres, onde fará a primeira parada antes de seguir viagem ao Rio de Janeiro. O vôo fretado pela CBF levou boa parte dos atletas, enquanto uma parcela preferiu voltar por conta própria. O Brasil só volta a campo em março e terá mudanças importantes na comissão técnica, como a saída de Tite.