Dificilmente uma coletiva ou qualquer entrevista na Seleção Brasileira deixará de falar sobre a lesão de Neymar nesta Copa do Mundo. E não foi diferente nesta manhã, quando Marquinhos falou com a imprensa no protocolo oficial da Fifa nos pré-jogos da competição. Companheiro do atacante no PSG, o zagueiro revelou o empenho do amigo.
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Segundo Marquinhos, Neymar chegou a ficar bem triste depois do jogo contra a Sérvia, quando lesionou o tornozelo direito. No entanto, após o diagnóstico e as diretrizes da recuperação, o sentimento mudou e agora a motivação é total para voltar ao time.
- Na hora, no momento, até digerir tudo, é uma situação delicada e difícil. No momento pós-partida eu o vi triste. Acho que é normal, por tudo aquilo que ele sonhava, a vontade que tinha, e agora estar sofrendo uma lesão. Hoje, após exames, tratamento, ele está dormindo na fisioterapia, fazendo 24 horas por dia, isso mostra o quanto ele quer estar de volta com a gente. Não sabemos quando, mas esperamos o mais rápido possível para ele estar bem, com saúde mental e física também - afirmou o defensor antes de completar:
- Mas hoje eu o vejo muito melhor. É importante estar com a cabeça boa no momento de uma lesão, influencia muito na recuperação. Eu vejo ele muito bem e confiante na volta, isso é muito bom para ajudar na questão do retorno. Ele está muito focado, dormindo na fisioterapia, 24 horas por dia para que possa estar de volta. A gente vai seguir trabalhando, jogo a jogo, esperando ele a cada partida.
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Ainda que reconheça a importância de um jogador do nível de Neymar, Marquinhos mantém a confiança na qualidade da Seleção na sequência da Copa do Mundo. Para o zagueiro, há jogadores no grupo que estão demonstrando que podem suprir as ausências.
- Confiança 100%. Eu acho que é inevitável, queríamos ter o Neymar e o Danilo. Em uma Copa, o professor está aqui e pode falar, ele queria ter os 26 jogadores disponíveis. Mas estamos confiantes e estamos prontos para mostrar que o grupo é forte, que o grupo está bem treinado e pronto para qualquer divergência que tivermos na Copa. Em Copa, nem sempre o time que começa é o time que vai terminar. Por lesão, por um estar melhor que o outro, então todos ali tem o seu papel importante.
- Creio que no último jogo já vimos a importância daqueles que entram no segundo tempo. Os que começam jogando têm seu papel importante, mas os que não começam também. Em momento de lesão, aqueles que entrarem têm que estar prontos e bem para este momento. Creio eu que com o talento e grupo que temos vamos manter o nível.
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Marquinhos e seus companheiros treinam nesta manhã, às 10h30 (de Brasília). Será o último trabalho antes do duelo contra a Suíça, nesta segunda-feira, às 13h (de Brasília), pela segunda rodada do Grupo G da Copa do Mundo do Qatar. O Brasil lidera a chave com três pontos e leva vantagem no saldo de gols em relação aos suíços, vice-líderes.