Sem psicólogo, CBF tenta blindar elenco para Seleção não perder foco após lesões
Tite não levou profissional especializado em psicologia pela segunda Copa do Mundo seguida, e elenco tem momento de 'tensão' com problemas de Neymar e Danilo
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Apesar da segura vitória contra a Sérvia, a estreia da Copa do Mundo trouxe um baque na Seleção Brasileira pelas lesões de Neymar e Danilo. Com isso, o jovem elenco do Brasil tem um teste mental pela frente: superar a ausência de duas das referências da equipe - e saber lidar com a possível recuperação (ou não) deles. Neste contexto, a escolha de Tite em não levar um psicólogo ao Qatar vem à tona.
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O treinador optou por não trazer um profissional especializado na área por considerar que demoraria para os jogadores criarem laços. O mesmo aconteceu com a delegação na Copa do Mundo da Rússia, em 2018.
Tite, porém, não desestimula que os jogadores busquem ajuda mental. Pelo contrário, o treinador dá atenção ao assunto no dia a dia e encoraja os jogadores - ele mesmo afirmou que contou com o trabalho de uma psicóloga sem relação com a CBF durante parte do ciclo para o Qatar.
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A última vez que a Seleção "teve" equipe de psicologia foi em 2014. À época, a psicóloga Regina Brandão fez visitas ao time comandado por Felipão após a vitória sobre o Chile, nas oitavas de final, jogo que ficou marcado pelos choro de Thiago Silva ainda no gramado do Mineirão.
Em 2022, o contexto é outro. Sem um profissional da área, é a própria comissão técnica e os profissionais da CBF que tentam fazer com que os jogadores não percam o foco. Neste caso, a presença dos jogadores mais velho para com um elenco com tantos jogadores novos é muito importante, como Casemiro explicou.
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- Quando você quer transmitir algo, principalmente para os mais jovens, você tem que ser muito cuidadoso, porém não pode tirar a característica de cada jogador. Quando vai transmitir algo para cada atleta é preciso trazer tranquilidade e não pode acanhá-lo, para ele seguir tendo tranquilidade. Se ele está aqui conosco é porque ele teve audácia, ousadia no seu clube. Que eles fiquem focados e continuem fazendo o que estão fazendo - afirmou o volante, em entrevista coletiva neste sábado.
A saúde mental está cada vez mais em pauta no mundo do futebol. Éverton Ribeiro, Rodrygo e Alex Telles, por exemplo, já afirmaram abertamente que o trabalho de psicologia ajudou em momentos específicos das respectivas carreira.
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Neymar e Danilo fazem falta, mas o discurso (e o foco) interno é de que a Seleção pode superar as ausências para chegar longe na Copa do Mundo. O próximo desafio será contra a Suíça, às 13h (de Brasília) desta segunda-feira, no Estádio 974.
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