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Sistema defensivo dá o tom de ‘equilíbrio’ citado por Tite na Seleção

Com pouca badalação, jogadores da defesa se firmam como pilares do Brasil para a conquista do hexa

Brasil x Suiça
imagem cameraAlisson ainda não sofreu um chute ao gol nesta Copa do Mundo (NELSON ALMEIDA / AFP)
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Lance!
Doha (QAT)
Dia 28/11/2022
20:00
Atualizado em 29/11/2022
12:14

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A classificação antecipada do Brasil para as oitavas de final da Copa do Mundo tem como ponto forte o sistema defensivo. Nas duas vitórias, sobre Sérvia e Suíça, a Seleção não foi vazada e sequer sofreu chute ao gol.

O mérito é de toda a equipe, mas principalmente dos jogadores da linha defensiva formada por Danilo/Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva, Alex Sandro e Casemiro. Com pouca mídia e muito futebol, esses atletas fazem do goleiro Alisson um espectador dentro de campo.


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Na vitória sobre a Sérvia, o Brasil foi a campo com a formação extremamente ofensiva. Tite escalou quatro atacantes, Raphinha, Neymar, Richarlison e Vini Jr, com Lucas Paquetá, um meia notadamente ofensivo, como volante. Mesmo exposto, a Seleção não correu perigo. Os sérvios não criaram chances claras e finalizaram apenas cinco vezes, sendo que duas foram bloqueadas e três foram para fora.

Já contra a Suíça, Tite escalou uma equipe mais conservadora, com Fred no lugar de Neymar, e Éder Militão na vaga de Danilo, ambos ausências por estarem machucados. O setor ofensivo apresentou problemas, mas a defesa seguiu intransponível. Os suíços sequer conseguiram chutar a gol, tendo as quatro tentativas bloqueadas pelos defensores.

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Thiago Silva
Thiago Silva tem tido destaque no sistema defensivo (Foto: Fabrice Coffrinni / AFP)


Casemiro, ponto de equilíbrio do time, ainda foi decisivo no ataque ao fazer o gol da vitória por 1 a 0. O volante soma duas atuações impecáveis, assim como a dupla de zaga formada por Marquinhos e Thiago Silva, que, com 38 anos, está mostrando a sua melhor versão pela Seleção Brasileira.

- Não foi um jogo tão fácil. Eles tiveram um pouco mais de repertório. Estava um pouco mais calor do que no primeiro jogo, eles tiveram mais tempo de recuperação. Isso influencia. Eles jogaram praticamente pelo empate, deixando o jogo amarrado, mas a gente queria a vitória. A gente controlava, mas com receio de errar um passe e tomar o contra-ataque. A partir do momento que fizemos o gol, a coisa ficou mais controlada. O mais legal é que mantemos a performance, uma atuação defensiva sólida, isso dá confiança lá na frente - afirmou Thiago Silva.

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O Brasil volta a jogar na próxima sexta-feira, às 16h (de Brasília), contra Camarões. Já classificada para as oitavas de final, a partida serve para a Seleção quebrar uma marca que não se repete desde a Copa do Mundo de 1986. Aquela foi a última edição em que o Brasil não foi vazado na fase de grupos. Desde então, sempre sofreu ao menos um gol. Se depender da defesa, 2022 será um novo marco.

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