Tite exalta Neymar, mas se esquiva sobre falar se ele é o melhor depois de Pelé: ‘Cada geração é histórica’
Comandante pede que 'nível de concentração' da Seleção seja semelhante ao do triunfo por 4 a 2 sobre o Peru, nesta terça-feira: 'Grau de dificuldade muito grande'
O feito histórico alcançado por Neymar teve espaço em meio à análise da vitória da Seleção Brasileira por 4 a 2 sobre o Peru. Em entrevista coletiva em Lima, nesta terça-feira, o técnico Tite destacou o camisa 10, mas esquivou-se de dizer se ele é o melhor depois de Pelé.
- Eu não tenho condição de precisar isso. Cada momento é histórico, cada geração tem seus próprios valores. Ronaldo é extraordinário, Rivaldo é extraordinário, Bebeto é extraordinário... - e, em seguida, destacou:
- O mais importante é dar a bola para ele fazer a finta, dar o drible. Ele faz para o malabarismo, para o gol - completou.
O comandante canarinho avaliou os percalços que a Seleção enfrentou para derrotar o Peru e já traçou uma meta.
- Jogar contra o Peru tem um grau de dificuldade muito grande, ainda mais tendo a pressão de um resultado negativo. Quero manter este nível de concentração que tivemos e sair com a vitória - disse.
O treinador detalhou como projeta a atual equipe canarinha.
- Coutinho e Neymar são mais arcos, Richarlison e (Everton) Cebolinha são flecha. A ideia é equilibrar esta equipe. O Everton foi treinado para ter mais naturalidade de trabalhar pelo lado direito - disse.
Tite fez um balanço sobre os nove dias com a Seleção neste início de Eliminatórias.
- Não consigo resumir. Ele é humano, solidário ao minuto de silêncio que fizemos. Quero ser solidário a todos que faleceram pela Covid-19. Que o esporte não seja um artifício para justificar tudo aquilo que seja clínico, médico. E que de alguma forma tenhamos uma segurança para retomarmos nosso trabalho - declarou.