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Tite tem despedida melancólica da Seleção com nova queda nas quartas da Copa do Mundo

Tite vai sair da Seleção Brasileira com a eliminação contra a Croácia no Qatar como último capítulo; ciclo foi bom, mas jogo foi marcado por erros

Brasil x Croácia - Tite
imagem cameraTite está na Seleção desde 2016 (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/12/2022
15:47
Atualizado em 09/12/2022
16:17

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O ciclo da Seleção Brasileira em busca do Hexa acabou nesta sexta-feira. De forma melancólica e com doses extras de drama, o Brasil foi eliminado para a Croácia nos pênaltis. Mais do que o resultado, a parte negativa fica pela postura da Canarinho durante o jogo. É assim que fica marcado o último ato de Tite, que vai sair da equipe, na Amarelinha.

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A ação do treinador, que desceu direto para os vestiários após o pênalti perdido por Marquinhos e não ficou no gramado para apoiar os jogadores que estavam chorando, pode ser a última aparição "pública" do profissional como treinador da Seleção Brasileira. É uma postura que não condiz com tudo que ele fez desde que assumiu a Canarinho, mas não deixa de ser negativa.

O técnico, marcado por uma parceria quase que uniforme com os atletas, não esteve presente no momento de maior tristeza para todos eles no Qatar. É muito provável que ele tenha apoiado no vestiário, mas a imagem que fica marcada nas telinhas é a dele saindo direto para o túnel enquanto Neymar, Antony, Raphinha e Marquinhos estão aos prantos.

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Em campo, a postura também não foi das melhores. Com dois volantes contra quatro meio-campistas no lado da Croácia, o Brasil sempre esteve em inferioridade numérica no principal setor do gramado. Não à toa, Casemiro e Lucas Paquetá estavam esgotados na prorrogação.

É verdade, vale ressaltar, que a eliminação veio daquela forma que apenas o futebol consegue explicar. Um gol na prorrogação depois de já ter aberto o placar e com, em tese, o placar controlado. Mas não pode fazer parte. O Brasil se desorganizou e não foi vazado pelo 'acaso'. Faltou organização e, principalmente, perna para segurar o ímpeto da Croácia, que chegou ao tempo extra com três substituições para fazer - o Brasil só uma, com vários jogadores cansados.

Tite - e os jogadores - reaproximou a torcida da Seleção e passou uma nova imagem dessa Copa. O título não veio e é inegável que isso causa um sentimento de fracasso, mas o trabalho tem mais do que isso. A atuação contra a Croácia foi, de fato, de bem mais pontos negativos do que positivos, mas o resumo geral é de algo que se leva de bom.

De qualquer forma, os resultados não vieram. Uma nova queda nas quartas de final apareceu - talvez até mais doída do que aquela derrota para a Bélgica em 2018. O último capítulo de Tite com a Seleção Brasileira é para ser esquecido.

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