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Vices da CBF pedirão à Comissão de Ética aumento de pena a Rogério Caboclo, afirma site

De acordo com a ESPN, diretoria formalizará, em uma carta à Comissão, um pedido de punição mais longa. Caboclo também teria perdido apoio nas federações

Rogério Caboclo
imagem cameraCaboclo está punido por 15 meses por conduta inapropriada, segundo Comissão de Ética (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 25/08/2021
19:13
Atualizado em 26/08/2021
19:25

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A decisão da Comissão de Ética da CBF em Rogério Caboclo da presidência da entidade por 15 meses por "conduta inapropriada" devido a acusações de assédio moral e sexual a uma funcionária pode não ser o ponto final do caso. De acordo com o portal ESPN, os vice-presidentes da entidade máxima do futebol nacional decidiram na tarde desta quarta-feira recorrer da decisão, por considerá-la branda diante das denúncias contra Caboclo.

A diretoria da CBF formalizará em uma carta assinada por Ednaldo Rodrigues (designado como novo presidente interino) e os sete vices seu desejo de buscar uma punição maior para o mandatário afastado do cargo. A Comissão de Ética analisará a situação.

O futuro de Rogério Caboclo no principal cargo da CBF ainda rem de ser definido em uma assembleia a ser organizada na próxima semana, com as 27 federações estaduais. Os mandatários das federações assinaram carta também pedindo a renúncia de Caboclo.

Rogério Caboclo foi afastado da presidência em junho após ser acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária da entidade, que gravou o dirigente perguntando se ela se masturba, entre outras atitudes.

Durante os três meses de investigação, a Comissão de Ética definiu as provas apresentadas e comportamentos relatados em depoimentos como "conduta inapropriada" e concluiu que os assédios argumentados não ocorreram.

Inicialmente, os responsáveis pelo julgamento o puniram por 12 meses (três já cumpridos). Contudo, ao ficarem cientes que de Caboclo teria condições de retornar ainda no primeiro semestre de 2022 (podendo participar, com isto, da eleição do próximo mandato), o voto foi trocado para o afastamento por 15 meses. A decisão foi comunicada aos advogados de Rogério Caboclo na terça-feira (24) em videoconferência. 

Caboclo se manifestou sobre o assunto: "(...) esclareço que não irei renunciar ao cargo, para o qual fui eleito com 96,4% dos votos. Ainda tenho muito a contribuir para a CBF".

Em nota enviada por sua assessoria, o cartola se disse surpreso com o pedido de sua renúncia vindo das federações. Porém, se mostrou favorável à escolha de Ednaldo Rodrigues para ser o presidente interino da CBF: "neste momento irá conduzir a CBF com serenidade, evitando um golpe que mancharia a história da instituição". Além disto, assegurou:

"Tenho convicção de que a legalidade será restabelecida. Com os fatos examinados de forma objetiva pela Assembleia da entidade, franqueando-se a liberdade de defesa, meu legítimo mandato será restituído.

Nenhuma instituição sobrevive à politicagem vil, aos golpes. A CBF tem que ser maior do que isso e respeitar as suas próprias regras".

Veja a nota de Rogério Caboclo na íntegra

Em primeiro lugar, registro que a indicação para o ocupante interino do cargo de Presidente da CBF cabe exclusivamente ao presidente afastado, de acordo com a inequívoca redação do estatuto da entidade.

O Conselho de Administração, extrapolando suas funções, indicou, nesta quarta-feira, o Vice-Presidente Ednaldo Rodrigues para esse cargo.

Contudo, era exatamente esse mesmo Vice-Presidente que, na condição de presidente da CBF, indicaria para o cargo, por acreditar que ele, neste momento, irá conduzir a CBF com serenidade, evitando um golpe que mancharia a história da instituição.

Registro minha surpresa ao receber, nesta data, carta dos representantes das federações, concitando minha renúncia.


A surpresa decorre do fato de que tenho recebido o vivo apoio de muitas federações, que se manifestam de forma contrária ao golpe que se busca armar.

De toda sorte, esclareço que não irei renunciar ao cargo, para o qual fui eleito com 96,4% dos votos. Ainda tenho muito a contribuir para a CBF.

Tenho convicção de que a legalidade será restabelecida. Com os fatos examinados de forma objetiva pela Assembleia da entidade, franqueando-se a liberdade de defesa, meu legítimo mandato será restituído.

Nenhuma instituição sobrevive à politicagem vil, aos golpes. A CBF tem que ser maior do que isso e respeitar as suas próprias regras.

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