Para clubes que já estavam com problemas consideráveis para lidar com suas finanças antes mesmo da paralisação futebolística como era e segue sendo o caso do Sport, a necessidade de interromper as atividades em função do COVID-19 torna a situação ainda mais delicada.
O problema é tamanho que o presidente do Leão, Milton Bivar, falou para o portal 'Globo Esporte' em tom quase desesperado sobre a possibilidade dos sócios-torcedores do clube não honrarem com suas mensalidades diante da pausa do futebol.
Bivar também comentou sobre a possibilidade de cortar funcionários como forma de reduzir os gastos operacionais do clube. Medida essa que, em sua visão, soa de maneira injusta e incompatível com os seus conceitos:
- Acho que não seria justo se aproveitar de um momento desse para colocar empregado para fora. Não farei isso, não é do meu perfil. Estamos fazendo um apelo, sabendo da dificuldade, para que os sócios continuem pagando suas mensalidades, ajudando o clube nesse momento que estamos passando. É um momento de areia movediça.
O cálculo no que se refere a média de ganhos em bilheteria obtida pelo Rubro-Negro na temporada de 2020 dá conta de que, com os jogos na Ilha do Reitor que não puderam ser realizados, o prejuízo tem sido de quase R$ 88 mil.
Com isso, as únicas fontes de renda tem sido justamente baseadas no sócio-torcedor (área onde o clube na última semana chegou a fazer uma promoção com 70% de desconto na anuidade para a adesão de torcedoras) e também os patrocinadores com acordos de verba. Isso porque, em dois dos acordos citados, o clube trabalha em regime de parceria tanto para abater parte da dívida existente com empresários do volante Rithely expondo a marca na camisa e produtos na sede do clube (GAV Resorts) como realizar o controle de acesso da sede sem custo adicional, caso da SanPark Estacionamentos.