Em ‘disputa de título’, Jihad Khodr vence Charlie Brown no Oi SuperSurf
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A bateria era válida pelo quarto round, mas poderia ser de uma fase ainda mais decisiva. E quem teve motivos para celebrar foi o paranaense Jihad Khodr, que, agora, é o melhor colocado no ranking da Associação Brasileira de Surf Profissional (ABRASP) ainda na disputa pelo título da terceira etapa de Florianópolis do Oi SuperSurf. O cearense Charlie Brown, por sua vez, se despediu mais cedo das ondas da praia da Joaquina.
Dos surfistas que seguem na busca pelo título na "Velha Joaca", Charlie Brown e Jihad ostentam as melhores colocações no ranking. O primeiro iniciou esta etapa em quarto (9.140 pontos), com Jihad logo atrás (8.750). Como as etapas do Oi SuperSurf, a principal competição do circuito nacional, garantem seis mil pontos ao campeão, quem levar o título em Floripa ficará próximo do título na quarta e última etapa, em Saquerema. O líder Flavio Nakagima (SP) e o terceiro colocado Hizunomê Bettero (SP) foram eliminados na última quinta-feira. Já o vice-líder Tomas Hermes (SP) não competiu após ter sido convidado para disputar a etapa de Trestles do WCT.
Em uma bateria equilibrada, com notas entrando quando os surfistas já tinham saído do mar, Alan Donato (PE) levou a melhor, com 12.10 de pontuação. Jihad foi o segundo a se classificar, com 11.70. As suas melhores notas foram nas duas últimas ondas surfadas, com destaque para a derradeira: 6.53. Dodô Veiga (SP), com 10.80, terminou em terceiro. Charlie Brown fechou em quarto. A pontuação do surfista de Fortaleza foi 7.97.
– Eu vou atrás do meu, de me vencer, fazer o meu trabalho. De olhar para mim mesmo, tentar aperfeiçoar as minhas manobras, que a onda venha e eu possa mostrar o meu trabalho, a minha arte. Faço isso sem torcer contra ou rogar algo contra o meu irmão que está competindo. A competição é comigo mesmo. Às vezes ganho, às vezes perco né (risos) – destacou Jihad, ao LANCE!, antes de completar:
– Todo mundo surfando muito bem, rasgando. É o mar que vai dar a onda. Quem estiver mais equilibrado vai poder mostrar a sua arte para o público, para os juízes. O equilíbrio tem feito a diferença.
– Entrei na bateria com uma tática de surfar as ondas que estavam vindo no outside e, infelizmente, o mar mudou bem na hora da minha bateria, as ondas começaram a quebrar na beira e só fui me ligar nisso nos oito minutos finais da bateria. Campeonato é isso, rola de tudo. Tem que prestar atenção nos mínimos detalhes. Infelizmente não consegui avançar, mas campeonato é isso. É manter a cabeça erguida e seguir trabalhando para buscar o título de campeão brasileiro – comentou Charlie Brown, também à reportagem do L!.
* O repórter viaja a convite da organização da terceira etapa do Oi SuperSurf.
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