A conquista do título da temporada de 2015 do Circuito Mundial de surfe (WCT) não foi fácil para Adriano de Souza, o Mineirinho. O começou da disputa até chegou a dar uma falsa impressão de que o brasileiro poderia levantar a taça com tranquilidade. Mas não foi isso o que aconteceu.
Após liderar o início do ano e cair no ranking, Mineirinho mostrou tranquilidade para se recuperar. E se a metade da temporada não trouxe os resultados esperados, o desempenho no fim do ano recolocou o surfista do Brasil no caminho da taça, alcançada finalmente em Pipeline, no Havaí, nesta quinta-feira. Confira:
A TEMPORADA DO CAMPEÃO
Início arrasador
Adriano de Souza começou o ano como o melhor surfista do WCT. Nas três primeiras etapas, todas na Austrália, ele foi terceiro colocado (semifinalista) em Gold Coast, vice-campeão em Bells Beach, e venceu em Margaret River. Assim, ele chegou à etapa do Rio de Janeiro como o líder do campeonato, com 24.500 pontos.
Queda
Nas quatro etapas seguintes, Mineirinho sofreu um pequeno declínio. No Rio de Janeiro (quarta etapa), em Fiji (quinta) e no Taiti (sétima), o brasileiro foi eliminado logo na terceira fase, o que lhe deu a 13 posição. Seu melhor resultado no período foi as quartas de final na sexta etapa, em Jeffreys Bay, na África do Sul. Com isso, perdeu a liderança.
Recuperação e susto
Mineirinho voltou a ser consistente nas últimas etapas da temporada. Na oitava parada, em Trestles (EUA), o brasileiro foi o vice-campeão. Em seguida, na França, parou na semifinal. Na penúltima etapa do ano, um susto. O brasileiro caiu na terceira fase. Com isso, chegou no Havaí como o terceiro no ranking.