Mineirinho vê pressão maior nos brasileiros na próxima temporada

Atual campeão mundial acredita que surfistas serão mais visados na temporada, e revela desejo que a etapa brasileira seja realizada no Arpoador

imagem cameraMineirinho já está focado no início desta temporada (Foto: Bernardo Cruz)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 05/01/2016
19:45
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O ano de 2016 ainda está no início, mas Adriano de Souza já tem o foco no bicampeonato do Circuito Mundial de Surfe (WCT). Em coletiva realizada nesta terça-feira no espaço Oi Futuro, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o surfista revelou que terá uma nova postura para manter o posto.

– Vou trabalhar em dobro. Terei uma nova pegada e pretendo ter o início semelhante ao do ano passado. Em breve começo a minha preparação e não quero ficar em uma zona de conforto – declarou.

Mineirinho se mostrou também consciente sobre as cobranças que seguirão após o título. Além disso, o brasileiro vê uma pressão ainda maior em cima dos compatriotas que estarão na elite do surfe durante a atual temporada.

– Vejo que os brasileiros ficarão mais pressionados que os gringos. A responsabilidade vai aumentar assim como a cobrança. O Filipe (Toledo) já começa na primeira temporada defendendo o título da etapa. Então esse é o preço. Mas não deixa de ser um privilégio – analisou.

O atual campeão revelou também alguns desejos – disse quais etapas do WCT gostaria de ganhar, como a de Trestles (EUA). O outro, caso pudesse escolher a praia no Rio de Janeiro para sediar a etapa brasileira, Mineirinho foi enfático:

– Arpoador. O cenário e a praia foram moldadas para grandes eventos. Por causa das pedras, as pessoas te assistem de perto, a areia também permite encaixar as pessoas. Desde o início competi lá, tenho um carinho enorme, ganhei um circuito brasileiro amador com 14 anos. Mas é uma decisão da organização que visa uma junção de coisas – declarou.


Por fim, Mineirinho declarou que houve uma mudança de visão nos bastidores da organização em relação aos surfistas brasileiros:

– A vitória do Medina em 2014 foi fundamental. Agora, todo mundo fica com um pé atrás com a gente. Há um temor por conta dos nossos resultados. Isso é importante – disse.

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