Ele está impossível! Depois de conquistar o bicampeonato de mundial do Circuito Mundial de surfe sobre o sul-africano Jordy Smith, Gabriel Medina comemorou mais um título na temporada. Nesta segunda-feira, o brasileiro comemorou o título da final da Etapa de Pipe Masters, em Pipeline, no Havaí, ao vencer Julian Wilson, pelo placar de 18,34 contra 16,70, do adversário. Com o resultado, o paulista viu conquistar pela primeira vez a competição.
- Eu sabia que precisava surfar bem para chegar ao título mundial. Meu primeiro objetivo era ser campeão do mundo chegando à final. Se chegasse à decisão, eu queria ganhar aqui. Fiz duas finais em Pipeline e fiquei em segundo. É um campeonato que eu sonhava ganhar - disse Gabriel.
Gabriel Medina encarou seu principal rival na disputa pelo título, tanto no Mundial, como na etapa de Pipe Masters. O australiano Julian Wilson somou os primeiros pontos. Mas não demorou para o novo bicampeão virar: o brasileiro vai fundo em Pipe, segurou bem dentro do tubo e conseguiu sair limpo. Na sequência, pegou onda para Backdoor.
Contudo, o australiano mostrou porque é um dos melhores do mundo. Ele pegou bom tubo para Pipe e, em seguida, emplacou um aéreo na espuma. Com isso, a disputa ficou ainda mais tensa. Restando pouco tempo para p término, Medina liderava a grande decisão. E parecia inspirado! Nos minutos finais, o brasileiro conseguiu pegar um tubo bem fechado, mas saiu limpo. Sua nota foi de 9,57. Deste modo, Julian Wilson precisaria de uma onda boa para superar o brasileiro. O título foi garantido.
Depois dessa grande conquista, de quebra o brasileiro conquistou outro feito. Medina somou as três melhores notas do evento, com 10; 9,57 e 9,43. Com isso, mais festa nas águas havaianas.
O feito até então era Adriano de Souza, em 2015. Vice da etapa havaiana em 2014 e 2015, Gabriel faturou o torneio com uma vitória por 18.43 a 16.70 sobre Julian Wilson, seu adversário direto na disputa do título.
Agora, os surfistas já pensam na próxima temporada. A volta do Hang Loose Pro Contest em Noronha, sem dúvida o campeonato mais tradicional e esperado por todos os atletas do surf brasileiro e que vai atrair muitos estrangeiros, por ser QS 6000 em fevereiro, época de ondas tubulares. E serão 6 mil pontos logo em fevereiro, que vai ajudar muito na corrida por vaga para o CT.