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Saiba o que Medina precisa fazer no Havaí para ser bicampeão mundial

Após as conquistas na perna européia do Circuito Mundial, o natural de Maresias (SP) pode levar o bi terminando, no mínimo, na quinta colocação em Pipeline

Gabriel Medina - Portugal
imagem cameraGabriel Medina conquistou os dois títulos da perna européia do WCT (Foto: WSL / Poullenot)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 25/10/2017
13:25
Atualizado em 25/10/2017
14:06

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Falta pouco mais de um mês para a última e decisiva etapa do Circuito Mundial (WCT) de surfe chegar ao fim, em Pipeline, no Havaí. Com a eliminação de John John Florence (HAV), líder do ranking,  nas quartas de final para Kolohe Andino (EUA), a coroação do campeão da temporada será no berço do surfe. Único brasileiro vivo na briga pelo título, Gabriel Medina, após a conquista da etapa de Peniche (POR), precisa tirar uma diferença de 3.100 pontos em relação ao havaiano. 

Para isso, o natural de Maresias (SP) tem quatro cenários possíveis. Caso consiga o título da etapa havaiana, seu terceiro consecutivo, Medina precisa que John John fique, termine, no máximo, na terceira colocação. Em outras palavras, o havaiano não pode disputar a final em casa, já que tanto a primeira quanto a segunda colocação em Pipe lhe garantem o bi mundial. Uma possível quinta colocação de Florence também obriga Medina a ser campeão no Havaí.

Caso Medina seja o vice-campeão de Pipe pela terceira vez desde entrou no WCT, Gabriel precisa que John John termine em nono lugar, na quinta fase da etapa para levantar o caneco da temporada. Caso o local tropece diante de sua torcida, ficando na segunda ou terceira fases (25º ou 13º respectivamente), o membro da Tempestade Brasileira leva o bi se terminar na quinta colocação (cair nas quartas de final).

Além de Gabriel e John John, outros dois surfistas ainda brigam pelo título mundial desde ano. Na terceira colocação no ranking, Jordy Smith (AFS) se complicou nas duas últimas etapas (França e Portugal). Para ser campeão mundial, o sul-africano precisa vencer Pipe e ver Florence parar na nona colocação ou ser vice e John John ser 25º ou 13º.

Já Julian Wilson (AUS) só fatura o mundial se vencer Pipeline e contar com um tropeço de Florence na segunda ou terceira fase. A última etapa do WCT inicia no dia 8 de dezembro e pode ser encerrada até o dia 20 do mesmo mês.

Confira o top-10 do ranking mundial do WCT:


1. John John Florence (HAV) - 53.350 pontos
2. Gabriel Medina (BRA) - 50.250
3. Jordy Smith (ASF) - 47.600
4. Julian Wilson (AUS) - 45.200
5. Owen Wright (AUS) - 39.850
6. Matt Wilkinson (AUS) - 39.450
7. Adriano de Souza (BRA) - 36.600
8. Kolohe Andino (EUA) - 36.000
9. Filipe Toledo (BRA) - 35.450
10. Sebastian Zietz (HAV) - 34.450

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