Após se garantir na terceira rodada do Australian Open com vitória sobre o alemão Yannick Hanfmann por 3 a 0 (6-2, 6-3 e 6-4), o espanhol Rafael Nadal conversou com os jornalistas e falou da dureza de seus dois primeiros jogos, de suas melhorias em quadra e da possibilidade de um circuito mais 'livre' e saudável com a vacina contra Covid-19.
>>> Campo Neutro: Djokovic plantou o que colheu
- Adversário difíceis. Hoje, ele (Hanfmann) jogou muito bem, fazendo bolas incríveis. Não foi um jogo fácil. O primeiro set foi 6/2, mas provavelmente foi o mais difícil - disse Nadal, que também comentou sobre possíveis mudanças em seu jogo para proteger o pé lesionado.
- É difícil fazê-las, especialmente no começo em que se está voltando de um longo tempo lesionado. É claro, na minha cabeça que tenho de jogar de maneira mais agressiva, porém, a parte central aqui é estar saudável. Se você está saudável, você pode treinar as mudanças que você quer e precisa fazer, pode competir e colocar essas mudanças em prática nos jogos. Se não está saudável, é mais difícil. Vamos jogando, pegando ritmo e em alguns meses poderemos ver eu melhorando algumas coisas e estando cada vez melhor.
Nadal, que é representante do Conselho dos Jogadores da ATP, também foi questionado sobre a obrigatoriedade da vacina contra o Covid-19 no circuito. O número 6 do mundo desconversou, mas deixou um recado importante
- Eu não sou ninguém para dizer isso. Já falei o suficiente. Estamos vivendo em bolhas nos últimos dois anos, e essa é uma situação desafiadora. Se todo mundo se vacinasse, poderíamos melhorar nossas vidas no circuito. E o mais importante: nossas vidas fora do circuito. Claro que sempre apoiarei a segurança sanitária para salvar vidas em todo o mundo - afirmou.
Na terceira fase do primeiro Grand Slam do ano, Nadal enfrentará o russo Karen Khachanov, que eliminou o francês Benjamin Bonzi por 3 a 0 (6-4, 6-0, 7-5).