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Djokovic abre o jogo sobre aposentadoria e admite estar dividido

Sérvio deu entrevista ao SportKlub e admitiu que pensa em se retirar do esporte

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Djokovic em ação na United Cup (Foto: Tennis Australia)

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Em entrevista ao jornal sérvio SportKlub, Novak Djokovic admitiu, pela primeira vez, estar balançado sobre a possibilidade da aposentadoria. O número 1 do mundo apontou estar dividido.

- Os objetivos são sempre muito altos, mas as expectativas que posso cumprir aos 36 anos… Não sei se é algo que eu realmente esperava, vencer três dos quatro Grand Slams e jogar a final de outro. Eu sempre me preparo para isso. É o que busco quando preparo meu calendário no início da temporada. Foi um ano incrível, começou muito bem na Austrália, como a maioria dos anos. Quando o vento sopra a seu favor, você se sente melhor em relação ao ano em geral - disse o sérvio, que fará 37 anos em maio.

Nos últimos meses, os meios de comunicação social têm questionado inúmeras vezes o sérvio sobre a retirada, quer em conferência de imprensa, quer em diversas entrevistas, mas é agora que Novak confessa qual é a sua realidade:

- Para ser sincero, estou um pouco dividido. Sempre há uma parte de mim que é o jovem que adora tênis e sabe tudo sobre o esporte, que dá a vida inteira por isso. Esse menino ainda quer continuar. Por outro lado, sou pai de dois filhos e estou longe da minha família. Cada vez que viajo por um longo período de tempo, isso parte meu coração. Estou sempre pensando em quanto tempo devo jogar, quantos torneios, se vale a pena. Comecei esta temporada como sempre faço, chegando cedo à Austrália.

- Adoro jogar aqui, foi onde tive mais sucesso na minha carreira no Grand Slam. Depois disso, não sei. Normalmente tenho sempre uma ideia clara de onde quero chegar, quais são os objetivos. Sei que os objetivos ainda são os Grand Slams e as Olimpíadas, mas fora isso não tenho ideia de quais torneios irei ou não disputar. Ainda estou com fome, quero continuar competindo. Posso correr por horas. É mais pelo aspecto emocional, qual é a minha prioridade. O tênis é minha prioridade há mais de 20, 30 anos, e não quero perder muitos momentos com meus filhos - afirma o atual número 1 do mundo.

Nole falou também sobre o legado que gostaria de deixar:

- Eu adoraria que meu legado fosse, antes de mais nada, o de alguém que usa sua plataforma e influência como um dos melhores jogadores do mundo para ajudar a melhorar o esporte e a vida de seus colegas tenistas. É algo que realmente me move, é um dos meus maiores desejos. Adoraria ser lembrado como alguém que deu toda a sua vida a esse esporte, que jogou com o coração e a alma, que deu tudo em quadra. Espero inspirar muitos jovens a pegar uma raquete e algumas outras coisas.

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