Fabrizio Gallas: ‘Bia Haddad paga caro pela pressão do circuito’

Coluna comenta a decisão errada da brasileira em sair direto de Roland Garros para a grama, sem descanso

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Bia Haddad sentiu lesão no torneio em Eastbourne (Foto: Jimmie 48 / WTA)

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Bia Haddad Maia voltou a sentir a lesão adquirida em Nottingham, na Inglaterra, e abandonou nas oitavas de final em Eastbourne nesta quarta-feira (28). Pediu atendimento, chorou e optou por desistir contra a croata Petra Martic.

Faltam cinco dias para o início de Wimbledon - ou até seis para a estreia dela no torneio. Situação bastante preocupante.

A brasileira pagou caro pela pressão que o circuito exerce sobre ela. Bia começou a construir isso no ano passado, justo nesse período da grama.

Está ficando cada vez mais claro o quão foi errada a opção de sair do exaustivo e incrível torneio de Roland Garros que ela fez direto para competir em um piso totalmente diferente. Em Nottingham ela sentiu a lesão em um movimento, voltou a treinar por mais tempo somente na segunda-feira (26) e já fez um primeiro jogo longo no dia seguinte. 

Não tinha necessidade de fazer aquela primeira semana nesta superfície. Mas haviam pontos importantes a defender, um título e uma semifinal logo a seguir, a pressão que o circuito exerce sobre o atleta, principalmente para quem faz grandes resultados. E, claro, a questão da manutenção no top 10.

Bia se arriscou e agora vem pagando o preço, que pode ser caro demais se precisar desistir de Wimbledon ou se chegar em condições não adequadas como parece estar no momento.

Vamos aguardar mais informações desta quarta e dos próximos dias, mas fica claro que essas últimas semanas vão servir de aprendizado para a paulistana.

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