Fabrizio Gallas: ‘Chave árdua para Bia Haddad em Wimbledon’

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O caminho de Bia Haddad definido nesta sexta-feira não está, em princípio, muito generoso em Wimbledon. 

Se a brasileira corre contra o tempo para chegar em condições diante de uma lesão na perna, terá duras adversárias pela frente. A cazaque Yulia Putintseva é sua primeira rival. Seu histórico no torneio não mete medo, mas a brasileira suou demais para derrotá-la em um jogo longo em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, este ano. 

A segunda rodada tende a ser mais acessível contra Cristian (ROM) ou Bronzetti (ITA) e na terceira a letã Jelena Ostapenko é a provável adversária com o qual Bia nunca ganhou em quatro jogos. Ostapenko ganhou título semana passada e se retirou no meio desta semana em Eastbourne, provavelmente por precaução também. 

Caso alcance as oitavas teria a atual campeã, Rybakina. A cazaque aliás pode cruzar na segunda rodada contra a francesa Alize Cornet, que gosta de aprontar contra favoritas nos Grand Slams.

Existe um lado bom de tudo isso. Pequeno, mas existe. Entrando em condições de jogo, Bia pode vir sem expectativas e assim jogar mais solta. Se não se recuperar dos incômodos relatados vai ser difícil emplacar alguma vitória. 

Vamos torcer para o melhor cenário.

Thiago Monteiro pega o embalado Christopher Eubanks. Dura estreia do brasileiro que não quis saber de se preparar na grama e jogou challengers no saibro. Acabou sofrendo inesperadas derrotas e joga o torneio pressionado para evitar sair do top 100. Cenário para ele não é nada bom. A confiança não está lá e vai precisar encontrar forças para avançar.

Curtinhas:

Uma pena a queda de Felipe Meligeni e Thiago Wild na final do quali. Wild sofreu uma torção no pé e foi presa fácil no quinto set e Meligeni sucumbiu diante da maior experiência do rival. De qualquer forma os dois vêm em uma crescente e é de esperar bons resultados nas próximas semanas.