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Khachanov bate Djokovic e ergue, em Paris, seu 1º Masters

Russo mantém embalo e leva o maior troféu de sua carreira

Russo conquista o 3° título em 2018
Divulgação/Masters Paris

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Uma semana iluminada. Assim podemos resumir a semana do russo Karen Khachanov, que conquista o Masters 1000 de Paris, evento no piso duro e coberto com premiação de 4,8 milhões de euros, ao bater Novak Djokovic na decisão.

Enfrentando um jogador que vinha de 22 vitórias seguidas, o russo, 18° do ranking, bate Djokovic, atual segundo do mundo e número 1 a partir de amanhã, por 7/5 6/4 em 1h37 para levantar seu quarto troféu no circuito, primeiro de Masters 1000.

Aos 22 anos de idade, Khachanov nunca perdeu uma decisão, levantando a taça dos ATP 250 de Chengdu, na China, em 2016, e de Marselha, na França, e de Moscou, na Rússia, em 2018.

Com a conquista, Karen encerra sua melhor temperada regular, com três títulos conquistados e finalizando com o seu melhor ranking. Ele será, a partir desta segunda, 11° do mundo.

Com a desistência confirmada do argentino Juan Martín del Potro, o russo poderá ser um dos dois reservas na disputa do ATP World Finals, em Londres, torneio que conta com os oito melhores do ano e que começa a partir do próximo domingo.

Khachanov se torna o sexto jogador diferente a vencer um torneio deste porte em 2018, em nove disputados, e o terceiro russo a vencer em Paris, junto com Marat Safin (2000, 2002 e 2004) e Nikolay Davydenko (2006).

Campeão das edições de 2009, 2013, 2014 e 2015 em Paris-Bercy, Djokovic havia levado quatro dos últimos cinco campeonatos que havia atuado em 2018. Ele agora segue também para o Finals, onde será o principal favorito.



O Jogo

Novak Djokovic largou muito bem no jogo e conquistou a quebra no Quarto game sem muitas dificuldades. Confiante, Khachanov devolveu a quebra de imediato e entrou mais no jogo. Saque a saque, os dois jogadores confirmavam até que, no 11° game, o sérvio vacilou, viu o russo quebrar e confirmar na sequência, largando na frente na decisão.

Apático e aparentemente cansado, Djokovic continuava longe do seu habitual no segundo set e foi quebrado já no terceiro game. Sem muitas chances a mais de quebras para ambos os lados, os atletas confirmavam seus games de serviço. Sacando para o jogo, Karen viu Djoko levar um ponto incrível mas, com bons saques e firme do fundo de quadra, confirmou para conquistar o maior resultado de sua carreira.

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