Melo sobre ligas alternativas: ‘Tênis não é só ponto, dinheiro e fama’
Competições por equipes mistas faz sucesso com público e tenistas tops
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O mineiro Marcelo melo está no Brasil para uma curta passagem entre o final da temporada profissional e a disputa da Liga Premier Internacional de Tênis (IPTL), revelou que tenistas top 10 pediram e muito para jogar a competição.
O mineiro, que também é figura cativa há algumas temporadas na liga americana por equipes, a tradicional World Team Tennis (WTT), comentou como o circuito veem as competições, revelou que tenistas do top 5 pediram oportunidades para jogar e analisou se este formato de competição por ser o futuro do tênis.
"A competição por equipes, o (World) Team Tennis é uma Copa Davis, é diferente do que se joga na Ásia, porque você viaja de manhã e joga à tarde, e na Ásia você joga quatro dias num lugar e depois viaja para o outro. A liga na Ásia tem uma proporção maior, mas nos Estados Unidos é mais tradicional, fez 40 anos que existe", pontuou o mineiro.
"Eu acho muito interessante de jogar, por mais que não tenha pontos. A IPTL, por exemplo, eu sei de vários jogadores que insistiram para jogar. Não vou citar nomes, mas top 5, 10 de simples. Porque reúne, praticamente, os melhores jogadores de simples e dupla, em uma competição em que vão todos estar juntos, todos vão lutar pelo time. Masculino e feminino juntos, que está quase sempre cheio (os ginásios), com transmissão para muitos países e eles também gostam de curtir o tênis. Não é só ponto, dinheiro e fama. Ponto, dinheiro e fama", enfatizou.
O (Roger) Federer vai jogar, (Novak) Djokovic está programado, (Stan) Wawrinka provavelmente vai jogar. Eles são jogadores que não dependem mais de dinheiro e pontos e vão lá para realmente para desfrutar do tênis. Quando se tem pontos, aumenta a pressão, lá não é o caso. Jogam sério, mas também se divertem", pontuou o dupliasta que fará parte, mais uma vez da Cingapura Slammers, que terá ainda o líder do ranking da simples, Novak Djokovic, o ex-líder e já aposentado Carlos Moyá, a jovem estrela do feminino Belinda Bencic, a tcheca Karolina Pliskova, o alemão Dustin Brown e o polêmico australiano Nick Kyrgios.
"É muito difícil ser escolhido para ir (fazer parte de um time). Você deixa seu nome para ser escolhido, pode ser quem for, se o dono do time não quiser... Eu tive a oportunidade de ser escolhido e estou indo, quando voltar posso contar mais de como foi", resumiu.
Melo contou ainda que gosta muito de disputar o torneio norte-americano por equipes e que disputar a competição o deixou próximo à dona do time, a lendária ex-número um do feminino Bilie Jean King.
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