Rafael Nadal lamentou sua atuação na derrota para o francês Frances Tiafoe, 26º colocado, nesta segunda-feira no US Open pelas oitavas de final. Ele caiu por 6/4 4/6 6/4 6/3 após 3h33min.
"Eu joguei mal e ele jogou bem. Se você quer estar nas quartas no US Open, preciso jogar melhor do que joguei. Isso é claro. Eu tive minhas opções, com uma quebra no quarto, e outros momentos para estar lá. Vencê-los me daria confiança e mudaria as coisas, mas não consegui fazer nada hoje. Ele sim. Parabéns ao Frances porque ela tem sido melhor. Agora é hora de ir para casa e estar mentalmente preparado novamente. Quando me sentir pronto para competir novamente, estarei lá", disse o espanhol que comentou não ter estado tranquilo no torneio por questões pessoais ligadas ao seu filho que irá nascer em algumas semanas.
"Não há necessidade de procurar desculpas. Há momentos em que se pode com tudo e outros não. Desta vez me tocou que não. Felicito o rival, tentei, mas infelizmente não foi possível. Eu estava treinando bem, mas no nível de competição me faltava algo em termos de frescor e talvez alguma paz de espírito. Podemos ir o tempo todo, mas a realidade é simples, não joguei bem e quando você não joga bem o suficiente, não ganha. É disso que se trata o esporte. Quaisquer que sejam as circunstâncias, não consegui me apresentar desde o primeiro dia aqui. Até agora chegamos. Eu não posso fazer mais nada. Quero voltar a jogar na Europa com bons sentimentos, falta um torneio, se tudo correr bem, espero poder jogá-los".
Sobre os futuros torneios, Rafa ainda não sabe. Só está focado no filho: "Acabei de sair perdendo na quarta rodada do US Open, agora é difícil para mim ter uma análise clara do meu futuro imediato. Agora quero ir para casa, tenho coisas mais importantes para cuidar do que o tênis. Com esse princípio básico, então tomarei as decisões que tenho que tomar com base no que acontece. O pessoal agora tem mais importância sobre o profissional. Eu tive que fazer um esforço aqui. Não saiu, mas agora é hora de fazer um reset. Tem sido alguns meses difíceis. A partir daí, recomeçar profissionalmente falando e resolver pessoalmente uma questão tão importante quanto ter meu primeiro filho. Vamos torcer para que tudo corra bem.
Sobre a possibilidade do número 1, onde precisa torcer contra Carlos Alcaraz e Casper Ruud (não podem chegar na final), ele detalhou: "Os anos passam. É o ciclo da vida. Alguns passam, outros vêm e a vida continua andando e o mundo continua girando. A vida inteira tem sido a mesma. Estamos lá em cima há muito tempo, mas outros chegam e nós vamos embora".