US Open tem proposta de protocolo para realização de torneio
Jogos podendo ser de três sets, voos charter para trazer jogadores de todo o mundo, medição de temperatura no torneio, entre outros
O torneio do US Open, marcado para 31 de agosto, já tem seu protocolo para ser realizado. Foi o que disseram alguns diretores da USTA ao AP News e que incluem até jogos melhores de três sets caso os tenistas decidam e voos charter para buscar os atletas em todo o mundo.
Seguem as possíveis normas de protocolo que o torneio pode adotar:
· Voos charter para transportar os jogadores do US Open para sua sede vindos da Europa, América do Sul, Oriente Médio até Nova York.
· Testes da COVID-19 em cada jogador antes de viajar, obligatório dar negativo.
· Local centralizado para evitar deslocamentos
· Controles diários de temperatura em cada jugador.
· Não teremos público. Depois de estudar a situação, a organização decidiu que o melhor é não ter público nos jogos.
· Teremos menos funcionários na quadra para a cobertura do torneio
· Proíbido o acesso aos vestiários nos dias de treinamento.
· Possibilidad de fazer jogos melhor de três sets sempre e quando os jogadores propuserem e estiverem de acordo.
· Equipes reduzidas dos jogadores, não seria viável que o atleta viaje com 7 ou 8 pessoas. Torneio dará massagistas, fisioterapeutas e mais staff
· Partidas com menos juízes de linha dando mais responsabilidade para a tecnologia
· Boleiros mantidos, mas nada de crianças e sim adultos
Stacey Allaster, diretora executiva da USTA, comentou: "Estamos 150% focos em organizar un ambiente seguro para realizar este US Open no Centro Nacional de Tenis Billie Jean King de Nova York em nossas datas. También temos a obrigação de explorar outras opções, como uma sede alternativa ou datas diferentes, mas no momento não. O anúncio oficial será em meados ou até o fim de junho".
"Não tomamos nenhuma decisão ainda, em absoluto. Sim estamos avaliando diversas opções, como as datas. Seguindo adiante e finalmente podendo celebrar o torneio, a ideia é que comece dia 31 de agosto."
Lew Sherr, outro diretor da USTA, tem dados na mão e aponta que jogar sem público no momento é o mais viável: "É cada vez menos provável que os torcedores possam nos acompanhar nessa edição do US Open. Isso significa renunciar a venda de ingressos, ingressos por hospitalidade e patrocínios. Mesmo assim, os contratos de televisão e direitos digitais e os patrocínios restantes são muito significaivos para que valha a pena seguir com o torneio".