Pucinelli avalia momento do Rio Open e pontua melhorias em seu jogo
Tenista caiu no qualifying
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O paulista Matheus Pucinelli disputou pela primeira vez em sua carreira a chave qualificatória de um torneio de nível ATP no Rio Open 2022. Derrotado na rodada final da fase prévia, avaliou sua performance no torneio e comentou alguns aspectos que vem trabalhando em seu jogo.
“Eu sabia que ele (Cecchinato) não estava em um momento tão bom, assim com relação aos últimos resultados, então acho que consegui aproveitar essa falta de confiança dele. Eu também não tinha feito muitos jogos do fim do ano passado para esse, então aos poucos fui sentindo minhas oportunidades. Senti no segundo set que ele deu uma baixada, então com o apoio da torcida eu consegui sair muito feliz de poder já jogar com esse cara e sair com a vitória”, avaliou sobre a primeira partida do quali.
“A segunda foi um jogo que entrei me sentindo confiante depois da vitória do dia anterior, um pouco desgastado fisicamente mas nada demais. Dentro do jogo tive poucas oportunidades de tentar deixar tudo mais parelho e fazer ele sentir a pressão, mas acabei não conseguindo igualar isso. Em alguns momentos eu quase consegui pressionar ele, mas não estava conseguindo fazer meus games de saque muito bem. E o estilo de jogo dele me incomodou um pouco. Era bem diferente do Cecchinato, então ele encontrou algumas coisas que me incomodavam e foi fazendo cada vez mais essas coisas e eu não consegui sair dessa situação”.
Na primeira partida, Pucinelli mostrou uma postura mais agressiva em quadra, buscando mais definições e golpes mais decisivos. Indagado sobre essas alterações em seu jogo, o tenista pontuou que faz parte de uma postura que vem sendo trabalhada já há algum tempo.
“Subindo o nível, ainda mais para os Challengers, enfrentando jogadores de ranking mais alto eu ainda estava ficando um pouco defensivo demais. É natural pra mim, me sinto bem, mas a gente sabe que para eu crescer e evoluir, ganhar os jogos, preciso ser mais agressivo, entrar mais na quadra, pressionar mais as bolas de definição. Isso é algo que a gente já vinha trabalhando na pré-temporada, buscando o volume de jogo, um peso de bola maior, junto com o saque, pois quando eu saco bem ganho mais tranquilidade e incomodo mais os adversários”, avaliou.
“A bola, o volume de jogo, eu já sinto que eu tenho. Mas o que muda agora é a constância, saber por quanto tempo eu consigo manter isso. No jogo contra o Cecchinato eu consegui manter, contra o Galan eu já oscilei um pouco mais. Estou com esse volume, mas estando cada vez mais nos torneios e tendo mais jogos eu sei que vou consolidar isso no meu jogo”.
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