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TIM 4G: Carlinhos, o Violino, ídolo como jogador e técnico do Fla

Títulos fazem dele um dos maiores treinadores da história rubro-negra

Carlinhos - Flamengo
imagem camera(Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro
Dia 15/12/2017
14:09
Atualizado em 17/12/2017
08:00

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O estilo refinado, elegante e clássico de jogar lhe rendeu o apelido de Violino e a condição de ídolo na Gávea. Luís Carlos Nunes da Silva, o Carlinhos, foi ídolo do Flamengo tanto como jogador quanto como treinador. Nasceu (19/11/1937) e morreu (22/06/2015) no Rio de Janeiro, construindo toda a sua vida profissional no Rubro-negro. Era um flamenguista apaixonado e nunca escondeu esse fato de ninguém. Tampouco quis fazer carreira em outros clubes. Foi um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Meio-campista habilidoso, começou na Gávea ainda na categoria infantil e, depois de se profissionalizar, defendeu o Manto Sagrado de 1955 a 1970. Foi bicampeão carioca (1963 e 1965) e campeão do Torneio Rio-São Paulo (1961) - o único vencido pelo Rubro-Negro -, ao lado de figuras históricas do clube como Joubert, Dequinha, Dida e Henrique Frade.

Na última partida pelo Fla, deu as chuteiras para o garoto magrinho que apontava como futuro grande craque: Zico, repetindo um gesto que havia lhe marcado no início da carreira. Quando garoto, ingressando nos profissionais, ele havia recebido as chuteiras de Biguá, um dos maiores laterais-direitos do Flamengo, tricampeão carioca (1953, 1954 e 1955).

Carlinhos defendeu a camisa rubro-negra em 567 partidas. Foi um dos destaques da decisão do Campeonato Carioca de 1973, um Fla x Flu que recebeu 177.020 pessoas no Maracanã (extraoficialmente foram 194.603), maior público entre clubes até hoje, no estádio.

É apontado como um dos maiores meio-campistas do futebol do clube. Apesar do título, nunca teve boas chances na Seleção Brasileira. Tem, no currículo, apenas uma partida com a Amarelinha, contra Portugal, em 1964.
Como técnico, Carlinhos por muito tempo foi o grande apagador de incêndios na Gávea. Inicialmente, era considerado pé-quente, mas com o tempo se tornou um dos maiores treinadores da história do clube, sobretudo pelos títulos. Inúmeras vezes foi chamado para assumir o time interinamente, após a demissão de um ou outro treinador. Algumas delas foi mantido no cargo. E ganhou títulos importantes como nos Campeonatos Brasileiros de 1987 e 1992, além dos Cariocas de 1991, 1999 e 2000. Carlinhos foi também o treinador da última conquista internacional do Flamengo na história, a Copa Mercosul de 1999.

Além do Flamengo, como treinador, Carlinhos chegou a comandar o Guarani (SP) e o Remo (PA).
Em 2012, Carlinhos foi homenageado com a inauguração de um busto e uma praça na sede social do Flamengo com o nome dele. Morreu em 2015, vítima de insuficiência cardíaca, aos 77 anos.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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