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TIM 4G: Geovani, o eterno Pequeno Príncipe da Colina

Um dos jogadores mais técnicos que passaram por São Januário, meia foi ídolo vascaíno

Geovani - Vasco
Reprodução

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Habilidoso, inteligente e bastante técnico, excelente cobrador de faltas, Geovani foi um armador à moda antiga, que corria pouco e jogava sempre de cabeça erguida. Considerado um dos maiores meias da história do Vasco - clube que defendeu, entre idas e vindas, por 12 anos, entre 1983 e 1995 -, ganhou o apelido de Pequeno Príncipe e é um autêntico craque TIM 4G do passado e um dos homenageados pela TIM, patrocinadora dos quatro grandes clubes cariocas.

Em São Januário, Geovani conquistou cinco Campeonatos Estaduais (1982, 1987, 1988, 1992 e 1993), disputou 408 jogos e marcou 49 gols. Virou ídolo não só pelo tempo de casa e pelos troféus, mas pelos lances plásticos, os dribles e os lançamentos perfeitos. Certamente, um dos jogadores mais técnicos que já passaram pela Colina.

Natural da cidade de Vitória, no Espírito Santo, Geovani foi revelado pela Desportiva (ES), onde jogou como titular desde os 16 anos. Chegou ao Vasco ainda jovem, aos 18 anos, com status de promessa do futebol brasileiro depois de se destacar no Campeonato Capixaba. Logo na primeira temporada, em 1982, o meia ajudou o Cruz-Maltino a conquistar o Carioca daquele ano em cima do Flamengo de Zico & Cia.. Até hoje, a torcida se lembra de um histórico chapéu que Geovani deu em cima do ídolo rubro-negro.

As boas atuações o levaram a ser convocado para a Seleção Brasileira de juniores, em 1983. Conquistou o Mundial da categoria pela primeira vez na história do futebol brasileiro e, jogando ao lado de Bebeto, Jorginho e Dunga, foi eleito o melhor jogador da competição.

No Vasco, seguiu crescendo e encantando a torcida, jogando ao lado de Romário e Roberto Dinamite. Foi decisivo na conquista do bicampeonato estadual no fim dos anos 80 (1987/1988). Na época, viveu o melhor momento da carreira. Foi um dos destaques da Seleção Brasileira na Olimpíada de Seul, em 1988. O time comandado pelo técnico Carlos Alberto Silva ficou com a medalha de prata depois de ser derrotado pela União Soviética, de virada, por 2 a 1, na final. Foi também campeão da Copa América de 1989, disputada no Brasil.

Geovani seguiu no país até a metade de 1989, quando foi jogar no Bologna, da Itália. Passou ainda pelo Karlsruher, da Alemanha, antes de retornar ao Vasco, em 1992, e novamente ser fundamental para a conquista de mais um bicampeonato estadual na Colina (1992/1993). Ele só não foi tricampeão carioca por que recebeu uma boa proposta do Tigres, do México, clube que defendeu durante uma temporada.

Retornou ao Vasco em 1995 e depois passou por equipes de menor expressão, como XV de Jaú (SP), ABC (RN) e times do Espírito Santo, como Rio Branco, Desportiva, Serra, e Vilavelhense antes de encerrar a carreira. Ex-deputado estadual no Espírito Santo, atualmente mora na cidade-natal e luta contra uma doença incurável, que ataca os nervos e os músculos das pernas. Em 2006, o eterno Pequeno Príncipe de São Januário descobriu um tumor vertebral que resultou em uma polineuropatia, o deixando com sérias dificuldades de locomoção.

Patrocinadora de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017 jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem compartilhadas.

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