Hoje é o dia do despertar do Gigante na Copa do Brasil
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Grande não, gigante. Desta forma os vascaínos costumam resumir a grandeza de seu clube de coração. Um gigante que, nos últimos anos, esteve adormecido, sem títulos nacionais (ou continentais) desde o Brasileiro de 2000. Nesta noite, contra o Coritiba, pela final da Copa do Brasil com transmissão em tempo real pelo LANCENET! , porém, a torcida espera ver o Gigante da Colina despertar.
Como se fosse uma fábula, o Gigante, após conquistar o país e o continente no fim da década de 90, caiu em uma espécie de sono profundo. A torcida viu o Vasco acumular vices, eliminações precoces, além do rebaixamento no Brasileiro.
–O Vasco teve uma queda. Agora, faz relembrar aqueles momentos de glória. Caiu, mas levantou. Nesta final, chega forte – disse Pedrinho, que participou da geração vitoriosa do clube no fim da década de 90, mas também esteve no grupo que caiu para a Série B em 2008 (Veja a História do Gigante da Colina nesta década pelas páginas do LANCE!).
Dos jogadores do atual elenco, Felipe é o único que esteve presente em uma das melhores fases do Gigante. No ano passado, após ficar por cinco temporadas no Qatar, voltou ao Vasco encontrou um novo cenário: sem títulos e com o clube passando por uma fase de reconstrução, após ter saído da Série B. Mas ele já enxerga crescimento.
– Eu não estava aqui quando o Vasco caiu. Mas os jogadores que vieram estão fazendo a sua parte e a chegada do Ricardo Gomes foi fundamental para o crescimento. Vamos tentar concretizar esse histórico de fazer bons jogos fora de casa para tentar sair com o título de Curitiba – afirmou o jogador.
Os torcedores vascaínos em geral, assim como dirigentes e jogadores, estão mais do que ansiosos pelo despertar do Gigante da Colina. Ansiosos e confiantes. Afinal, o Vasco venceu o Coritiba por 1 a 0 em São Januário na primeira partida da decisão e, neste ano, tem feito bons jogos na casa do adversário.
– O Vasco tem a tendência de jogar bem e isso acontece em 90% das partidas. Por isso estou confiante – disse Roberto Dinamite.
Ao que parece, para acordar de vez o Gigante da Colina falta apenas o grito de “É campeão”.
APELIDO: ORIGEM CONTESTADA
AUma das explicações para a origem do apelido “Gigante da Colina” se deve a dois fatores. Primeiramente, por São Januário, logo assim que criado, ser o maior estádio das Américas (perderia o posto com a construção do Pacaembu, em 1940) e pelo estádio estar localizado em uma região topograficamente elevada.
Porém, há quem conteste essas versões, afirmando que o estádio de São Januário estaria longe do Morro de São Januário (já demolido), que ficava no Centro da cidade.
Independentemente da origem, o apelido Gigante da Colina caiu nas graças da torcida e é largamente utilizado até os dias de hoje nas arquibancadas.
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