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A volta por cima de Juciely na Seleção Brasileira de vôlei

Dia 29/02/2016
23:01

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Aos 32 anos, a central Juciely vive bom momento na Seleção Brasileira feminina de vôlei na disputa do Grand Prix. Mas a boa fase veio após um período de incerteza por conta do corte para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. A jogadora temeu que não seria mais convocada em 2013. Com a nova oportunidade dada pelo técnico José Roberto Guimarães, a atleta se tornou um dos destaques do Brasil na competição e, nesta sexta-feira, às 6h (de Brasília), espera continuar ajudando na partida contra Cuba, na primeira partida da terceira e última semana da fase de classificação do Grand Prix.

- Aprendi muito com o corte da Olimpíada. No entanto, acho que foram as 12 jogadoras que mereciam estar em Londres. Foi um momento triste, pois um dos meus sonhos é estar nos Jogos Olímpicos. Mas isso é passado. Hoje vivo o presente que é a disputa do Grand Prix. Cheguei a achar que não seria mais convocada, porém não pelo corte e sim pelo fato de ser um novo ciclo olímpico, com jogadoras mais jovens. Não sou nova e sabia que isso podia acontecer, mas a comissão técnica me deu uma nova chance - afirmou a central.

Nos seis jogos que a Seleção disputou até agora no Grand Prix, Juciely foi titular nos cinco primeiros. E, em nenhuma dessas partidas, foi substituída. Somente na última rodada da segunda semana, contra Porto Rico, ela não jogou. Na ocasião, Thaísa e Fabiana foram as titulares e Adenízia ficou no banco de reservas.

Com essa oportunidade, Juciely tem demonstrado bom desempenho em seu melhor fundamento: o bloqueio. Apesar de ser considerada baixa - tem 1,84m - para a posição de central, a jogadora sempre chama a atenção quando sobe na rede para tentar parar as adversárias. Nas estatísticas da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a atleta brasileira está em oitavo lugar, com média de 0,75 bloqueio por set. A liderança é da sérvia Rasic Milena, com 1,33.

- Tento compensar a baixa estatura com muita vontade, treino, velocidade e impulsão. Fico feliz em aparecer bem nas estatísticas de bloqueio, mas acho que ainda preciso de um pouco mais de experiência internacional. Ainda sinto falta de rodagem, mas isso está acontecendo aos poucos. É muito bacana poder ajudar a Seleção. Isso é importante como atleta. Estar jogando e ajudando o grupo é uma realização profissional - disse Juciely.

E ela tem conseguido isso não só no Grand Prix. Na edição 2012/2013 da Superliga Feminina, a central da Unilever se tornou a segunda maior bloqueadora na história da competição, ficando atrás apenas da companheira de equipe, a também central Valeskinha. Além de faturar o título do torneio, Juciely recebeu o prêmio de melhor bloqueio da última Superliga.

- Essa contagem de pontos na Superliga foi uma surpresa. Isso é muito legal. Estou passando por um momento bom, um dos melhores na minha carreira. Ganhamos a Superliga, fiz um bom campeonato e foi importante a forma que nós conquistamos a competição. Foi o resultado de um ano inteiro de trabalho. Essa nova chance na Seleção também está sendo muito positiva - afirmou a jogadora.

Para Zé Roberto, a central tem tido um desempenho interessante desde os torneios de Montreux e Alassio, ambos vencidos pela Seleção Brasileira na atual temporada.

- Ela vem mantendo uma regularidade grande em todas as partidas e tem sido uma das jogadoras mais importantes, principalmente no bloqueio. Ela está ajudando muito o grupo, não só como bloqueadora, mas também com a sua maturidade, tranquilidade e na maneira de ser - afirmou o treinador.

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