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L’Équipe: “PSG supera RB e avança à primeira final de Champions”

Triunfo por 3 a 0 foi exaltado pelo maior jornal esportivo francês, lembrando que no ano de seu cinquentenário o Paris acabou com a sina de fracassos na Liga dos Campeões

RB Leipzig x PSG - Comemoração
imagem cameraNeymar festeja ao lado de M'Bappé , Di Maria e Kehrer um dos gols do PSG sobre o RB  (MANU FERNANDEZ /AFP)
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Lance!
L'Equipe/FRA*
Dia 18/08/2020
22:24
Atualizado em 18/08/2020
22:38

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O PSG teve de esperar 25 anos, metade de sua vida, para voltar a uma semifinal de Champions, antes de tentar a sorte novamente. Mas desta vez, não perdeu. Vencedor com autoridade sobre o RB Leipzig (3-0), em Lisboa, o time classificou-se para a primeira final da Liga dos Campeões da sua história. A triste memória do fracasso contra o Milan em 1995 foi apagada e o prêmio supremo nunca esteve tão perto.  Assim, o PSG torna-se o quinto clube francês a chegar à final de Champions depois de Reims (1956 e 1959), Saint-Étienne (1976), Marselha (1991 e também em 1993, quando venceu) e Mônaco (2004).


Depois de ter 'tremido' e ter ficado atrás do placar por muito tempo contra a Atalanta nas quartas, contra o Leipzig os parisienses não deixaram que o adversário decidisse dessa vez. Muito bem organizado no seu 4-3-3, ocuparam perfeitamente os espaços e fizeram com que os alemães corressem muito no primeiro período (70% de posse de bola). Exceto por um lance de Poulsen, o Red Bull nunca se aproximou da gol de Rico. Por outro lado, Neymar e Cia. sempre rondaram a casa do goleiro Gulacsi. Pressão que deu certo, pois Marquinhos abriu o placar logo aos 13.
Mbappé e Neymar, com uma cobrança de falta inteligente na trave quase marcaram, antes de Di Maria em passe de Ney ampliasse. Vale lembrar o grande jogo do argentino. Suspenso, ele não enfrentou a Atalanta e esteve envolvido em todos os gols do Paris contra o RB. , ex-jogador do Real Madrid, vencedor do C1 em 2014, ofuscou um pouco seus dois parceiros de ataque, Mbappé em particular, infeliz em suas três tentativas.


Na etapa final, o Paris manteve-se calmo e em pleno momento se supermacia alemã, ainda encontrou uma forma de fazer o terceiro gol, validado por vídeo, de Bernat, sempre presente em partidas importantes.

A final de domingo será simplesmente a maior da história do clube. No ano do cinquentenário, o PSG finalmente terá a oportunidade de erguer a orelhuda, objetivo final desde a sua chegada do dinheiro qatari em 2011. Para isso, terá que se livrar do Bayern ou do Lyon novamente. Um último esforço para um presente memorável.

(*) O L'Équipe é integrante do pool de jornais esportivos internacionais.

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