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Matheus Guimarães
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 28/04/2025
03:30
Atualizado há 3 minutos
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O Vasco pagou o preço por não ser letal, por falhar novamente na dafesa e por faltar coragem a Fábio Carille para vencer o Cruzeiro. O desempenho, que foi abaixo do esperado, culminou com a demissão do treinador.

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Durante o primeiro tempo, o Vasco teve três boas chances para abrir o placar, com Coutinho, Paulo Henrique e Hugo Moura. No entanto, o Cruz-Maltino esbarrou numa noite inspirada de Cássio no gol do Cruzeiro.

Por outro lado, o Cruzeiro chegou a abrir o placar com Christian. Só que o gol foi anulado, em razão de Kaio Jorge, que estava em posição irregular, participar da jogada.

No segundo tempo, Vasco e Cruzeiro mostraram que não estavam dispostos a tirar o zero do placar e pouco colocaram os goleiros para trabalhar. Porém, um apagão no sistema defensivo fez o Cruz-Maltino, mais uma vez, sair de campo sem pontuar.

Villalba deu um chutão, que sobrou para Wanderson livre de marcação. João Victor perdeu na corrida, Lucas Freitas não conseguiu cortar o cruzamento do atacante adversário, e Victor Luís não marcou Christian, que abriu o placar.

Carille demorou para mexer, ousar e tentar algo diferente. Quando fez as alterações, já era tarde demais e fez substituições que não deram ou não estavam dando certo há jogos.

Por exemplo: a entrada de Alex Teixeira tem se mostrado ineficaz. Garré, que Carille utilizou diversas vezes como ponta direita, e o técnico afirmava que não o exergava naquela posição, voltou a atuar pelo lado do campo. Loide Augusto foi uma grata surpresa, em contrapartida. Hugo Moura também jogou poucos minutos na zaga.

Em termos estatísticos, o Vasco finalizou 10 vezes no primeiro tempo contra cinco no segundo. Ou seja, o Cruz-Maltino perdeu o ímpeto arriscou menos ao gol de Cássio e, consequentemente, teve menos chance de balançar a rede. E de fato as oportunidades não foram melhores que as da etapa inicial. Além disso, manteve a posse de bola sem efetividade da mesma for que contra o Lanús.

O que resta ao Vasco é virar a chave o quanto antes, uma vez que já tem mais uma decisão na próxima quinta-feira (1º). O Cruz-Maltino, que será comandado por Felipe Loureiro, entra em campo para enfrentar o Operário, às 16h, no Estádio Germano Krüger, em partida válida pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

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