Escrito por Lance!
No dia 5 de agosto de 2015, o Vasco anunciou a contratação de Nenê. O meia-atacante chegou há exato um ano a São Januário com a responsabilidade de salvar a equipe do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. O objetivo acabou não sendo conquistado por muito pouco, mas Nenê logo se consolidou como a estrela do elenco vascaíno.
Cada um dos 366 dias de Nenê no Vasco foi marcado por uma evolução do time. Ele conquistou o torcedor com passes, dribles e gols, dando alegria para a arquibancada. Foram 12 anos atuando por clubes do exterior antes de acertar o retorno ao Brasil para defender as cores vascaínas, mas Nenê, em momento algum, sentiu dificuldade para se adaptar e ter um bom futebol.
Já foram 60 partidas de Nenê ao longo deste ano com o Vasco. Destas, a vitória ficou em São Januário em 34 oportunidades, sendo 16 empates e somente dez derrotas. Neste período, o camisa 10 estufou as redes adversárias em 26 ocasiões, média de 0,43 gol por confronto. Assumiu também o papel de garçom ao distribuir 19 assistências.
– Nenê está nesse nível técnico altíssimo desde o ano passado, quando chegou ao Vasco. Ele foi desejado por algumas equipes, é um meia-atacante que está mesmo em falta no Brasil e ficamos felizes por contar com ele para estas temporadas aqui em São Januário – afirmou o técnico Jorginho em recente entrevista.
Aos 35 anos e com contrato até o término de 2018, Nenê já se considera um ídolo do Vasco e mira um caminho para, cada vez mais, marcar seu nome na história do clube de São Januário. A sua importância é inegável. Ele foi peça-chave do time durante os oito meses em que o Vasco ficou sem perder. A identificação com a equipe não para de crescer.
Com Nenê, o Vasco está perto de efetivar o retorno à elite do futebol brasileiro. Também tem chance de avançar na Copa do Brasil, com o intuito de chegar à Copa Libertadores de 2017. Caso dependa só do camisa 10, empenho não faltará em campo para que os pontos sejam alcançados. A consagração continuará e ganhará a companhia da festa dos vascaínos.