O dia 14 de março é marcado no Vasco pela data da conquista estadual de 1998. O clube, inclusive, lembrou o troféu levantado em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira. Aquele título acaba ficando em segundo plano em meio ao período vitorioso do cruz-maltino naquela segunda metade de anos 1990, com Brasileiros e a Copa Libertadores. Contudo, aquele triunfo consolidou a equipe de Antônio Lopes após a troca na dupla de ataque.
Edmundo e Evair haviam formado a dupla de ataque de absolutos sucesso e entrosamento no título nacional da temporada anterior. Mas o Animal já jogou a fase final daquela competição vendido à Fiorentina (ITA), enquanto o parceiro tomou o rumo da Portuguesa, onde teve média de gols até melhor.
Luizão e Donizete foram os substitutos. Brilharam no título mais importante, o continental, mas também ajudaram o Cruz-Maltino a dominar o estado 22 primaveras atrás.
Naquele ano, o Campeonato Estadual, a Ferj, o mundo jurídico-esportivo e a política entre os clubes se misturavam e provocavam um torneio que dava aula de desorganização. Clássicos tiveram W.O, diretorias não se entendiam... e em meio a tudo isso, o Vasco sobrava.
O regulamento indicava todos contra todos, sem final, nas Taças Guanabara e Rio. Os vencedores dos turnos se enfrentariam em dois jogos decisivos. Na noite daquele 14 de maio, Mauro Galvão fez o gol da vitória sobre o Bangu, em Moça Bonita, que garantiu o caneco do segundo turno e, consequentemente, do Campeonato Carioca, uma vez que o time já havia vencido a Guanabara.
Àquela altura, o Vasco já estava classificado para a semifinal da Copa do Brasil. Na Libertadores, iniciaria as quartas de final duas semanas depois.