Apesar da derrota, números mostram que o Vasco está no caminho certo
Na derrota para a Raposa, o aproveitamento de passes e número de finalizações foi igual ao do time vencedor, e as áreas mais ocupadas foram as laterais, como já vem sendo
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A derrota para o Cruzeiro, do jeito que se desenrolou, doeu e ainda vai doer para o Vasco. Mas há, entre jogadores e comissão técnica, a percepção de que o caminho trilhado até aqui é o que deve ser continuado para a sequência do Campeonato Brasileiro. E os números comprovam.
De acordo com dados do Footstats, no duelo fora de casa, contra um adversário cujo orçamento é o dobro, os números mais discrepantes dizem respeito à posse de bola e passes trocados: a Raposa teve 56%, contra 44% do Cruz-Maltino. O time de Rogério Ceni trocou 452 passes.
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Os comandados de Vanderlei Luxemburgo trocaram 316 passes, e o número de passes errados foi 29: menos de 10%. O que ficará mais na memória da torcida será o pênalti de Yago Pikachu, que Fábio defendeu. Contudo, o entendimento interno é de que a evolução é necessária para além da marca da cal.
- Acho que tudo tem que ser corrigido, tudo nós temos, sempre, que procurar melhorar. O que a gente pecou, o Luxemburgo vai passar para a gente não errar mais, e as coisas boas, contra São Paulo e Cruzeiro, vão continuar sendo feitas. A gente jogou bem, impusemos nosso ritmo de jogo - entende o zagueiro Ricardo Graça.
Em relação ao número de finalizações, foram 11 para cada lado. O time da casa foi mais preciso. As áreas mais ocupadas pelas jogadas vascaínas seguiram sendo as laterais, o que não é novo. E assim o Vasco tentará manter, mesmo sem Richard e Talles Magno. Mas com precisão melhor.
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