As virtudes e as deficiências: como joga o lateral-direito Weverton, provável reforço do Vasco
Jornalista de Bragança Paulista (SP) avalia que o jogador que deverá reforçar o Cruz-Maltino é constante no apoio ao ataque, mas carece de eficiência defensiva
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É questão de tempo. Weverton será o lateral-direito que vai disputar com Léo Matos a titularidade do Vasco na temporada. Mas... o que esperar do reserva do Red Bull Bragantino? Falamos com Diego Perez, da rádio 102 FM, de Bragança Paulista, que acompanhou os dois últimos anos do iminente do reforço cruz-maltino.
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- O Weverton é um jogador que, no último terço, é bom. Atacando, tem bastante habilidade, tem velocidade... tanto é que ele ficou conhecido pela caneta que deu no Neymar (num treino da Seleção Brasileira). Na primeira entrevista dele à 102 FM aqui de Bragança Paulista, ele disse que não queria ser conhecido só por isso e que mostraria isso em campo. Fato é que não mostrou muito - avaliou Diego, antes de contextualizar:
- Ele não aproveitou muito as oportunidades. Não que ele tenha jogado mal, mas não mostrava algo a mais para deixar dúvida na cabeça do (técnico Maurício) Barbieri. E por isso ele não teve sequência. Por ser um jogador jovem, de apenas 22 anos, acho que ele precisa de uma sequência e, talvez, no Vasco ele possa ter essa sequência para evoluir na carreira. Mas as características dele são essas: a velocidade e o drible - destacou o jornalista.
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Então, se Léo Matos tem força física, experiência e, por vezes, exagera nas investidas defensivas, o jogador do Red Bull Bragantino tem características distintas. E precisa ser lapidado, especialmente na marcação.
- Não é um jogador que defende muito. Tem suas limitações na parte defensiva e também não tem muita precisão na hora de fazer o último passe e dar o cruzamento. Mas é um lateral um pouco mais ofensivo - explicou Diego antes de finalizar:
- Um ponto positivo é que ele não tem problemas físicos crônicos ou de peso. É mais questão técnica que ele peca um pouco na parte defensiva - concluiu.
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