A briga contra o rebaixamento indica e os números confirmam: o futebol apresentado pela Ponte Preta, adversária do Vasco neste domingo, é realmente pobre. Ainda mais sendo em São Januário, o time de Lisca não só precisa como, mesmo com os grandes e profundos problemas que possui, tem condições de jogar melhor e vencer a Macaca.
Até porque o ataque do time campineiro marcou menos de um gol por jogo até aqui, na média: foram 19 em 20 jogos. Já a defesa levou 21, dois a menos que a do Cruz-Maltino. Números pouco impressionantes positivamente para os dois times.
No meio de tabela dos times que criam finalizações, a Ponte Preta tem uma das piores médias de chutes no alvo da competição: foram só 3,45 na média por jogo. Isso explica e ilustra o ataque ruim citado acima.
O estilo de jogo do próximo adversário do Vasco é peculiar. O time é um dos que menos leva chutes no gol - média de 3,75 por jogo - mesmo tendo uma das menores posses de bola da competição: são 47,68% de posse média do tempo de jogo. Então a Macaca costuma jogar recuada, tenta contra-ataques, é pouco eficiente e tenta proteger os defensores. Mesmo que não seja brilhante no que tente.
-> Confira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro
Trata-se do terceiro time menos faltoso do campeonato: foram 304 infrações do tipo nos 20 jogos até aqui, o que dá uma média de 15,2 por partida. São botes errados, em maioria, até porque é um que menos desarma na competição: foram 243 até aqui, média de 12,15 por jogo. Isso, contudo, não necessariamente é um problema. CRB e Operário, que estão no bloco de cima, também são times que roubam poucas bolas.
Poucos desarmes, poucas faltas... poucos cartões. A Ponte é o time que menos recebeu advertências na Série B: 35 (é o único time na casa dos 30). Cartão vermelho foi somente um.