Bracks diz que Vasco é um ‘novo clube’, fala sobre reforços e elogia time titular: ‘Consegue sustentar bem a Série A’

Em entrevista ao canal 'Atenção, Vascaíno', diretor esportivo faz uma análise do início do projeto da SAF no clube e cita que foi investido mais de R$ 100 milhões em reforços 

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Após as eliminações no Carioca e na Copa do Brasil, o Vasco se aproxima da estreia do Campeonato Brasileiro depois de dois anos de Série B. Mesmo com a cobrança por reforços, o diretor esportivo Paulo Bracks acredita que a equipe titular tem condições de 'sustentar bem' uma competição intensa e bastante competitiva. O time estreia no sábado contra o Atlético-MG, no Mineirão, às 21h.

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Em entrevista ao canal 'Atenção, Vascaínos!', o profissional teceu uma análise sobre a sequência da temporada. Bracks foi cauteloso ao projetar reforços e salientou que a 777 Partners, responsável pela SAF vascaína, investiu mais de R$ 100 milhões em reforços nesta janela, sobretudo para a defesa.

- Em pouco tempo, nós caminhamos muito. Foram quatro ou cinco meses. É um projeto que é novo e é do tamanho do Vasco. Sabemos que a camisa do Vasco significa muito e jamais faríamos um projeto que não fosse do tamanho do clube. De lá pra cá, fizemos a maior janela da história do Vasco. Maior em termos de investimentos. O clube adquiriu oito atletas no mercado gastando mais de R$ 100 milhões. Esse novo elenco não é um projeto só para esse ano, é a médio-prazo e precisamos ter um ano sólido - elucidou:

- O Vasco hoje é um clube que tem uma regra, um planejamento, uma estratégia e tudo será cumprido. A 777 não vai aceitar mudanças sem análises. O Vasco hoje é um novo clube. O torcedor vai ver o Vasco brigando sempre acima na tabela - completou.

Ao analisar o elenco, o diretor reforçou a ideia de que um "time campeão se constrói com o tempo" e lembrou que 24 atletas deixaram o clube ao longo dessa reformulação. Para ele, a missão é ter neste primeiro ano de SAF um projeto que seja sólido 'para que o médio-prazo entregue o que a torcida tanto sonha'. 

- Nosso time titular, que tem atletas na faixa de idade de 25 a 29 anos e um acima de 30 que é o Alex, consegue sustentar bem a Série A. Temos no banco de reservas atletas de grande potencial, que precisam ser trabalhados, que são convocados para as seleções de base. Jogadores experientes precisam de um certo critério para vir dentro desse novo projeto - disse o diretor.

- Agimos de forma rápida e efetiva no mercado, fizemos os movimentos que rascunhamos. Para uma reformulação ampla e radical como fizemos é preciso ter uma estratégia, e a nossa foi tentar solidificar a defesa. Dificilmente você vê um clube contratando dois goleiros, dois laterais-direitos, dois zagueiros pela direita, além de um zagueiro pela esquerda e um lateral-esquerdo - acrescentou.

Por fim, o diretor reconheceu que o elenco precisa de reforços para chegar mais forte no segundo semestre, mas destacou que não terá uma movimentação maior do que foi feita nesses primeiros meses de 2023. A sobra deste orçamento será utilizada na segunda janela de transferências.

- A gente precisa de mais jogadores, concordo, não vou apontar posições específicas para não causar melindre dentro e também com o mercado, mas é muito difícil fazer um movimento maior do que o que foi feito. Hoje são duas ou três posições mais carentes. Buscamos atletas que entendemos estar perto do pico de performance. Devemos fazer mais movimentos, mas com cautela. Não se pode contratar 30 jogadores de um ano pro outro - afirmou.

- O orçamento disponibilizado no início do ano foi rigorosamente cumprido. Deixamos uma sobra. A entrada da venda do Andrey mais essa sobra serão usados em julho. Eu tenho uma reunião agora em abril na França com a 777 e esse orçamento será debatido. Eu vou brigar para ter mais orçamento para investimento, eu quero um time forte. Em julho, espero que o grupo nos permita fazer um investimento pontual nas peças que nós estamos precisando e reivindicando - completou.

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