Bruno Gomes, exclusivo ao LANCE!: ‘Estou vivendo um sonho’
Volante de 18 anos ganhou espaço com Vanderlei Luxemburgo no time principal do Vasco e fala dos sonhos e próximos passos. Lembra também do momento dramático em 2017
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Impulsionado pela campanha que levou o Vasco ao vice-campeonato da Copa São Paulo de Juniores, Bruno Gomes foi um dos jogadores que começou a ter chance no grupo principal. E um dos que mais ganhou espaço. Aos 18 anos, o volante soma sete jogos como profissional, já marcou um gol e trilha um caminho que se desenha longo com a camisa cruz-maltina. Atualmente, não tem sido titular. Mas nada que tire o sucesso que o meio-campista já conquistou na equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo.
- Fico feliz e avalio positivamente. Estou realizando um sonho. Já aprendi muito e quero seguir aprendendo e evoluindo bastante - projetou, nesta entrevista exclusiva ao LANCE!.
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Confira o bate-papo:
O que passou pela sua cabeça quando você fez o gol (contra o Botafogo, o primeiro como profissional)?
Ali, passou muita coisa ao mesmo tempo. A família, o sonho, o estádio todo comemorando, o time... passa a vida. Demorei a acreditar. Foi uma felicidade enorme, consegui só chorar (risos).
O que você tem percebido de diferença entre o jogo na base e no profissional?
Questão de posicionamento. Eu pensava que aqui, corriam muito mais. Mas correm mais corretamente. E posicionamento você pega mais jogando, aos poucos. Isso eu estou aprendendo muito, todo mundo me ajuda. E aqui, só de treinar se pega experiência.
Não está garantida a continuidade do Richard para o ano que vem. Já se imaginou como titular em 2020?
O time está rodando e a oportunidade que tiver eu tenho que aproveitar. Não penso tanto no ano que vem, não fico preocupado. É um caso dele. Tenho que focar em mim. Penso também, mas tenho que me firmar aqui no profissional.
As categorias de base do Vasco têm sido bastante requisitadas para o time do Vanderlei. Qual avaliação você faz do ano dos juniores e dos juvenil?
A gente da base está sendo feliz, foi um ano muito positivo para a gente. Obtivemos grandes resultados. Não estamos coroando com títulos, mas o que importa é chegar. Estamos conseguindo ajudar o profissional e conseguindo resultados brilhantes na base, chegando longe em todas as competições.
O Vanderlei disse que iria te cobrar pelos cartões que você viu ainda no primeiro tempo...
Foi tranquilo. Ele falou que eu tinha que ficar ligado nisso, saber a hora de chegar. Dei mole de ganhar amarelos cedo, mas é experiência. Fui aprendendo com meus erros para não cometer mais. Ele falou para não chegar assim no começo dos jogos porque jogador profissional é esperto, sabe cavar. Mas é coisa que vamos aprendendo em campo.
Você esteve envolvido num acidente de ônibus em 2017 com a delegação do Vasco. De que maneira aquele momento contribuiu para o seu amadurecimento?
Foi difícil na época, teve gente machucada, mas superamos. Até o Caio Lopes (também volante do time sub-20), um dos que ficou mais machucado e demorou mais tempo para jogar, agora a gente leva na brincadeira. Foi bom para aprender. Parece que não vai acontecer nunca. Agradecemos muito por não ter acontecido nada demais. No momento foi difícil, mas, agora, levamos mais na brincadeira do que como uma coisa ruim para a vida. Acho que ajudou bastante (no amadurecimento). A gente fica um pouco mais grato a tudo. O Caio, o Vinícius (ponta) machucou a cabeça seriamente... a gente fica mais próximo da família, passa a dar mais valor a algumas coisas, como a família. Mas no final das contas não tem porque levar como algo ruim se todo mundo está bem. Mas ajudou bastante. Cresci e aprendemos.
Algum jogador do time é uma referência ou vem ajudando na sua adaptação?
A maioria sempre tenta me ajudar. O Castan, o Guarín ajuda no posicionamento, o Andrey, que está há mais tempo na base... todo mundo ajuda, mas quem está mais perto acaba falando mais.
Você visa a Seleção Principal? Ou até a Seleção olímpica?
Esse ano estou realizando alguns objetivos que tinha como meta. Seleção eu peguei (sub-18), estou no profissional e tenho sonho da Seleção Principal, Olímpica... mas meu objetivo, agora, é me firmar no profissonal, conseguir de novo uma vaga no time. A concorrência é grande, estou focado. Mas Seleção todo mundo tem o sonho de pegar.
Você chegou a jogar pelo time sub-20 depois de ter atuado pelo profissional. Virou referência para os seus companheiros? E os rivais, agiam de forma diferente?
Nós, no time sub-20, éramos muito amigos, mas claro que ficam felizes por eu estar aqui, perguntam como é, e eu procuro passar alguma coisa. Alguns adversários têm um respeito maior, falam mais legal. Mas acho que a diferença não é tanta.
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