Vasco busca alternativas no mercado, mas prega cautela por centroavante
Mais de um mês após a saída de Maxi López, lacuna ainda não foi preenchida. Questão financeira e necessidade de experiência pesam para a contratação de um novo camisa 9
Pela proximidade do jogo de sábado, já é possível afirmar que o Vasco jogará contra o Grêmio sem um novo centroavante contratado. A necessidade ficou clara quando Maxi López deixou o clube, ainda em maio. Mas o Cruz-Maltino segue no mercado em busca de um jogador que possa dominar o comando de ataque e ser liderança do grupo, como era o argentino.
O problema é que o mau momento do financeiro do clube e a escassez de atletas disponíveis no mercado diminuem o alcance vascaíno. Dentre os nomes que vieram a público, o do equatoriano Juan Anangonó foi um que esteve próximo, mas a concorrência chinesa o afastou de São Januário.
Outros jogadores que estiveram na mesa não têm a história e/ ou a experiência que Maxi acrescentou ao Cruz-Maltino na luta contra o rebaixamento do ano passado. Edson Cariús, por exemplo, brilha nesta temporada, mas na Série C do Campeonato Brasileiro.
A posição de centroavante do Vasco, nos últimos anos teve Maxi López decisivo em 2018, com sete gols e outras participações diretas em 19 jogos; Luís Fabiano, Ederson e Thalles tentaram ser solução em 2017, mas nenhum reinou absoluto; os mesmos Thalles e Ederson foram dos melhores no ofício.
Fato é que se houver um contratado para a sequência da temporada, o Vasco precisa que ele chegue, jogue e resolva. Após Ribamar e Vinícius Araújo terem sido considerados fora dos planos, Tiago Reis, de 19 anos, é o único da posição no atual elenco. Valdívia e Marquinho têm treinado, por vezes, no setor. Marrony também chegou a atuar na função com Vanderlei Luxemburgo.