Caso HD: Vasco pede para adiar julgamento, Pleno do TJRJ indefere, rejeita embargos e multa o clube

Cruz-Maltino tentou evitar que tribunal julgasse na tarde desta segunda os embargos dos embargos de declaração então opostos pelo clube. Devido a isto, foi multado em R$ 477

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A tarde desta segunda-feira foi de julgamento no Órgão Especial e Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Em pauta, os embargos dos embargos de declaração opostos pelo Vasco no "caso HD", onde por maioria em julhp os embargos iniciais haviam sido rejeitados por maioria. Desta vez por unanimidade, com relatoria do desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, se foi negado provimento ao recurso cruz-maltino, o último na esfera estadual.

O detalhe ficou por conta de que às 10h37 desta segunda, com julgamento marcado para às 13h, o Vasco protocolou petição pedindo o adiamento do julgamento dos embargos dos embargos de declaração opostos por ele no caso HD. Relator desembargador Gabriel Zefiro indeferiu prontamente o pedido. Por conta do acontecimento, o Vasco foi multado em meio salário mínimo nacional (R$ 477) por unanimidade do Pleno do TJRJ, com voto do relator desembargador Gabriel Zefiro.

Com este julgamento, a perícia no HD do Vasco segue liberada para ser usada como prova na área criminal pelo Juizado Especial do Torcedor. O Juizado vem trabalhando junto do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da Delegacia de Defraudações também do Rio na investigação de possíveis fraudes na última eleição do Vasco, que culminou com Alexandre Campello assumindo o cargo no lugar de Eurico Miranda, na jurisdição criminal.

O HD com os dados da base de sócios do Vasco vem sendo alvo de disputa judicial desde o ano passado. No início deste ano, foi pedido como prova no inquérito em andamento. Uma perícia no disco rígido já foi realizada e as partes estão para terminar a investigação. O Pleno, em abril, vale lembrar, deu razão ao Juizado em ação de conflito de jurisdição contra a 12ª Câmara Cível que não queria periciar o HD. Um ex-funcionário do Vasco já foi indiciado no caso. Na área cível - a responsável por julgar pedidos de anulação da eleição -, por enquanto, a perícia no disco não é válida como prova.

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