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Colapso diante do Atlético-MG abre feridas e exige calma ao Vasco

Contra o líder, Cruz-Maltino mostrou problemas de toda sorte, e aumentou o período de turbulência que chegou sobre os comandados de Ramon Menezes

Ramon Menezes - Vasco x Atlético-GO
imagem cameraRamon Menezes tem pouco tempo para recuperar os jogadores psicologicamente (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 05/10/2020
01:26
Atualizado em 05/10/2020
07:30

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O prejuízo na viagem a Belo Horizonte é inegavelmente grande. A queda na tabela, os jogadores suspensos, a moral abalada, o jejum ampliado e as críticas que começam a ganhar coro contra o técnico Ramon Menezes. As linhas abaixo vão tratar de elencar o que aconteceu e, principalmente, o que deixou de acontecer no Vasco contra o Atlético-MG.

A escalação
Ramon substituiu Yago Pikachu, que não vinha agradando, por Miranda, que teria a missão de marcar a boa fase de Keno. O direito, então, passaria a ser o lado menos ofensivo do Cruz-Maltino. Carlinhos foi opção que deveria qualificar o passe.

O desequilíbrio psicológico
Miranda, na lateral, teve atuação equilibrada, mas acabou vendido pela pouca compreensão do time para não cair nas armadilhas do líder do campeonato. Erros em profusão na saída de bola, má recomposição. Não à toa Vinícius e Carlinhos foram substituídos, só que Marcos Junior também cometeu erro fatal com segundos em campo. E ainda teve a expulsão de Andrey para selar o destino do jogo.

Ofensivamente
Os dez primeiros minutos da partida foram do Vasco. Já eram antes mesmo do gol. A equipe soube ler a pressão atleticana e à ela reagia com lançamentos. Cano teve dois contra-ataques para correr de cara para o gol, mas impedimentos (pelo menos um absurdamente mal marcado) paralisaram a jogada. Havia saída.

O técnico
Há quem veja erro de Ramon Menezes nas substituições feitas no primeiro tempo. Há quem critique o treinador pelo habitual isolamento de Talles Magno e há quem veja o encanto do "Ramonismo" se esvaindo. Analiso que no segundo jogo contra o Botafogo pela Copa do Brasil, o comandante teve parcela de culpa no baixo rendimento da equipe maior do que no último domingo, diante do Galo. O time de Jorge Sampaoli é melhor, o elenco é maior e o futebol praticado faz jus à liderança do Brasileirão e aos elogios que recebe.

O futuro
Já são cinco jogos sem vencer - três no Campeonato Brasileiro - e a sequência que vem é dura: Bahia fora de casa, clássico com o Flamengo. A turbulência é uma realidade no clube de São Januário, que precisará ser resiliente para permitir que as cicatrizes sejam fechadas e o caminho das vitórias seja reencontrado.

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