Vasco começa bem, mas erros recorrentes voltam à tona e time não consegue evitar mais uma derrota
Gigante da Colina abriu o placar com Morato, mas viu o Cruzeiro virar ainda no primeiro tempo. Erros na saída de bola e jogadas aéreas voltam a atormentar a defesa vascaína
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Mais um jogo do Vasco e mais um gol sofrido em lance de bola aérea. Esse "pesadelo" tem se tornado recorrente nas partidas do Cruz-Maltino e não foi diferente na última quinta-feira, na derrota para o Cruzeiro por 2 a 1, no Mineirão, em jogo válido pela sexta rodada da Série B. O resultado, inclusive, marcou a terceira derrota do Gigante da Colina em seis jogos na competição.
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O começo de partida do Vasco, na verdade, foi bom. O time incomodou o Cruzeiro e, com menos de dez minutos, abriu o placar com Morato. Marquinhos Gabriel fez boa jogada individual e, depois de um bate-rebate, Bruno Gomes encontrou o camisa 10, que ainda contou com um desvio para vencer o goleiro Fábio.
A alegria, contudo, durou pouco. No terceiro escanteio do Cruzeiro na partida, mais especificamente aos 14 minutos, Rafael Sóbis subiu livre e desviou para trás. A marcação vascaína falhou, e Ernando ficou sozinho contra dois adversários. Matheus Barbosa não perdoou e deixou tudo igual no Mineirão. Minutos antes, Felipe Augusto já havia levado perigo ao subir sozinho entre os zagueiros, e por pouco não marcou.
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A partir deste lance o Vasco se perdeu completamente na partida e a efetividade mostrada no início do confronto, deu lugar aos recorrentes erros que o torcedor se acostumou a ver na temporada. O meio-campo, composto por Andrey, Bruno Gomes, MT e Marquinhos Gabriel não só parou de criar jogadas, como também de marcar o Cruzeiro sob pressão, dando espaços de maneira desorganizada.
Dessa forma, com mais liberdade em campo, o Cruzeiro foi para cima da equipe Cruz-Maltina e, em mais um erro, conseguiu a virada. Em uma saída de bola do goleiro Lucão, Riquelme perdeu o domínio ainda no campo de defesa para Bruno José, que tentou o cruzamento sem sucesso. No entanto, Felipe Augusto, sem marcação, ficou com o rebote e fez novo cruzamento, dessa vez para Matheus Barbosa, que sozinho acertou o ângulo do arqueiro vascaíno.
Para completar, Bruno Gomes se descontrolou de maneira infantil, teve um desentendimento com Rômulo, e acertou uma leve cabeçada no adversário. O zagueiro Paulo correu para separar a briga e empurrou o camisa 23. Ambos foram expulsos, porém o Vasco, que já apresentava problemas no meio-campo, perdeu uma peça importante - que, inclusive, vinha bem no jogo.
Com isso, Cabo promoveu alterações para melhorar a criação da equipe. Ele apostou em Juninho para auxiliar Marquinhos na construção das jogadas, e uma maior aproximação de Morato. A partir de então, o time voltou a ter dificuldade nesse aspecto, faltando qualidade, intensidade e triangulações. A entrada de Léo Jabá deu mais vigor físico ao ataque, mas a posse de bola do Vasco foi improdutiva na maior parte do jogo.
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Mais um velho problema apareceu: a falta de qualidade nas finalizações. Segundo o portal "Footsats", o Vasco conseguiu 18 finalizações, o que é uma marca boa, mas apenas seis delas foram na direção do gol defendido por Fábio. Isso representa um aproveitamento de 33,3%. Antes da partida começar, o aproveitamento já era abaixo dos 40% (38,6%) na competição. No fim, Cabo tirou Juninho, e colocou Daniel Amorim apostando no jogo aéreo. Mas, o que se viu foi o centroavante fora da área cruzando bolas.
O Gigante da Colina volta a campo no próximo domingo, às 21h, contra o Brusque, em São Januário, em partida valida pela sétima rodada da Série B. Para conseguir a vitória sobre a equipe catarinense, que ocupa a quinta posição na tabela, o técnico Marcelo Cabo precisa corrigir estes velhos erros, que, novamente custaram os três pontos ao Vasco.
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