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‘O Cria’: CBF coloca tempo de base de Marrony como trunfo para o Vasco

Por conta da longínqua história nos times inferiores em São Januário, Confederação coloca camisa 38 como destaque do Cruz-Maltino para o começo do Campeonato Brasileiro

Marrony - Vasco
Termo utilizado em alusão à formação profissional do atacante no Vasco (Arte: Luciano Freitas/CBF)

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O Campeonato Brasileiro está prestes a começar. No site oficial da CBF, a entidade lançou, nesta quinta-feira, perfis de jogadores dos 20 clubes da Série A como uma prévia da disputa. No caso do Vasco, o protagonista é Marrony, que aparece com o termo "O Cria", em alusão a ter sido criado nas categorias de base do Cruz-Maltino e, atualmente, ser um dos principais jogadores do time profissional.

Em entrevista ao site da CBF, o camisa 38 comentou sobre o carinho da torcida com ele. Marrony passou a ser utilizado, de fato, no time principal do Vasco na atual temporada e, desde então, é um dos jogadores mais aplaudido pelos fãs.

- Eu me sinto um privilegiado por receber o apoio da torcida vascaína. Eles me tratam com carinho desde que eu estava na base. Lembro que era uma sensação diferente jogar com um público grande no estádio. Vivi isso algumas vezes no sub-17 e no sub-20. Eu morava na Pousada do Almirante, então sempre ia nos jogos e me imaginava dentro do campo. Valorizo muito ter meu trabalho sendo reconhecido pela torcida. Vou sempre deixar meu máximo em campo para dar alegria para ela - afirmou.

Apesar de ter ganho notoriedade na atual temporada, Marrony balançou as redes pela primeira vez como profissional ainda no Campeonato Brasileiro do ano passado, em uma partida contra o Bahia, em São Januário. Coincidência ou não, o local do primeiro gol seria o estádio que serviu, além de espaço para treinamentos, como moradia do camisa 38 durante um longo tempo.

- Foi uma noite especial e que jamais sairá da minha cabeça. Foi meu primeiro gol pelo profissional do Vasco. Lembro que estava no banco de reservas e só fui chamado para entrar no segundo tempo. Era uma partida importante e a gente precisa ganhar para melhorar nossa situação no Brasileiro. Acabou que depois de uma jogada entre o Kelvin e o Pikachu, a bola chegou para mim e eu pude fazer o gol da vitória. Minha família estava toda no estádio. Um dia inesquecível - lembrou, ao site da CBF.

Confira outras aspas de Marrony:

Infância em Volta Redonda
- Comecei a jogar futebol muito cedo pelo Volta Redonda, o time da minha cidade. Me destaquei na disputa de um Campeonato Carioca marcando nove gols e chamei a atenção de alguns clubes. Cheguei a ir para o Cruzeiro, mas não fiquei muito tempo por lá. Voltei e acabei indo para o sub-17 do Vasco. Me adaptei muito bem e estou aqui até hoje.

Carinho pelo Vasco
- O Vasco é minha casa, minha segunda família. Posso dizer que hoje ele representa tudo para mim. Foi o clube que abriu as portas para eu correr atrás dos meus sonhos e ter a oportunidade de dar um futuro melhor para minha família. Se estou aqui no profissional, se já cheguei a vestir a camisa da Seleção Brasileira, é tudo por conta do Vasco. Devo tudo ao clube.

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