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Crise no Vasco aumenta pressão sobre Barbieri, que balança no cargo

Avaliação é de que o trabalho do técnico poderia ser melhor, principalmente pelo tempo para preparar a equipe

Maurício Barbieri - Vasco
Vasco, de Barbieri, não vence desde o dia 15 de abril, quando derrotou o Atlético-MG (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

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O Vasco vive a sua primeira grande crise desde que se transformou em SAF. Na zona de rebaixamento do Brasileirão, ocupando a 18ª posição, o time não vence há sete jogos e perdeu os últimos três, aumentando a pressão dentro do departamento de futebol, sobretudo no técnico Maurício Barbieri, que balança no cargo.

Apesar das carências, o entendimento é de que o elenco tem condições de render mais, principalmente pelo tempo que se tem para trabalhar entre uma rodada e outra. A exceção foi o jogo contra o Coritiba, o único disputado no meio da semana. De quebra, nenhum adversário enfrentou o Vasco tendo a semana cheia para treinamentos. Mesmo assim, o Cruz-Maltino não conseguiu tirar proveito da situação.

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A falta de um padrão de jogo também incomoda, e o sentimento é de que as coisas não vão melhorar. Por esse motivo, o clima no CT Moacyr Barbosa é de desolação e desconfiança, apesar do esforço de Abel Braga para amenizar a pressão. O diretor técnico tem sido fundamental para passar segurança e filtrar as cobranças sobre o elenco e a comissão técnica, mas a tarefa tem sido pesada, ainda mais dando respaldo praticamente sozinho.

O diretor de futebol Paulo Bracks possui uma relação mais fria com a comissão técnica e o elenco. Esse distanciamento indica para muitos que o trabalho não está sendo bem avaliado pelo dirigente. Vale destacar que Bracks e Barbieri trabalharam juntos no América-MG, mas a parceria durou pouco, apenas dois meses. O treinador foi demitido após ter vencido apenas um jogo em sete rodadas na Série B de 2019.

- Não participei da contratação do Barbieri, mas é um treinador moderno, jovem, que teve experiências boas no Flamengo e no Goiás. Então, justificou-se a contratação dele pelo América. Mas não deu certo dentro de campo. Acredito que, quando não há total sintonia entre comissão e elenco, o resultado não é o esperado. Não foi por falta de trabalho ou dedicação, mas, como dizem na gíria do futebol, não deu liga - explicou Bracks, em entrevista para a Superesportes, em outubro de 2019.

Vale destacar que Maurício Barbieri não era a primeira opção do Vasco. Após conquistar o acesso na Série B, Jorginho não teve o contrato renovado, e o Cruz-Maltino mirou na contratação de técnicos estrangeiros. O argentino Juan Pablo Vojvoda era o favorito, o português António Oliveira foi pensado como plano B, mas o brasileiro acabou sendo contratado pela experiência no Red Bull Bragantino, que também é um clube-empresa.

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A avaliação interna é de que Maurício Barbieri está sentindo o peso da pressão por resultados. O sentimento é de que o treinador possa ser demitido em caso de derrota para o Flamengo, na próxima rodada do Brasileirão, já que o clima ficará ainda mais insustentável. O Clássico dos Milhões será disputado na próxima segunda-feira, no Maracanã.

A 777 Partners compartilha da opinião de que o trabalho de Barbieri poderia ser melhor e já deu mostras de que não se importa em trocar de técnico caso ache necessário. O Genoa, por exemplo, pertence ao grupo norte-americano desde setembro de 2021 e mudou o comando técnico três vezes. Na tarde terça-feira, Paulo Bracks, dará coletiva no CT Moacyr Barbosa, na tentativa de explicar o momento conturbado do Vasco.

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