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Defesa fechada, Cano como alvo e confrontos diretos: as bases de Luxemburgo para salvar o Vasco

Garantir que o time sairá dos jogos sem sofrer gols é primordial no trabalho recém-iniciado. Treinador valoriza artilheiro e se concentra nos confrontos diretos para tirar o time do Z4

Luxemburgo
imagem cameraLuxemburgo comandou uma atividade em tempo integral no último domingo (Rafael Ribeiro/Vasco da Gama)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 04/01/2021
18:09
Atualizado em 05/01/2021
07:30

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Aos 68 anos, dezenas de títulos e trabalhos desenvolvidos de todo tipo, Vanderlei Luxemburgo dificilmente é pego desprevenido. Para a segunda passagem como técnico principal do Vasco, a missão é tirar o time da zona do rebaixamento. E para tal desafio, ele tem três bases para o desenvolvimento do trabalho - embora não diga com todas as letras: melhorar a defesa, alimentar o artilheiro e tirar pontos dos adversários diretos.

É tão óbvio quanto urgente, e não foi obtido até aqui: Cano marcou metade dos 42 gols do Cruz-Maltino na temporada, o que reflete não só a eficiência do argentino, mas a dificuldade de os demais jogadores fazerem gols. Natural querer explorar o potencial do principal jogador.

Ao mesmo tempo, quando foi contratado em 2019, Luxemburgo afirmou que o Vasco precisaria de mais força na marcação antes de pensar em atacar. Noutras palavras, precisava se organizar defensivamente para, depois, atacar. Mesmo naquela época, como agora, na zona de rebaixamento. Para o treinador, é possível ser eficiente com este pensamento sendo reativo ou proativo.

- Eu vou entregar o ouro para o bandido? O Vasco tem 12 jogos decisivos e o primeiro ponto de uma equipe é não tomar gol. Precisa do resultado. Se não toma gol, já parte do empate. Se ganharmos três jogos de "meio a zero", temos nove pontos. Tem que jogar com inteligência. Reativo ou proativo... o mais importante é ter 11 jogadores que não vão deixar o gol do adversário sair. Nosso gol nós vamos fazer, até porque temos um goleador - celebrou.

Na temporada passada, Luxemburgo não teve um centroavante que resolvesse a função como Germán Cano o faz agora. E o desafio do treinador deve começar a ter um desfecho definido após os primeiros cinco jogos: o Vasco encara, a partir desta quinta-feira, sete times que, hoje, brigam também contra a degola. 

Nas contas de Luxa são cinco rivais, talvez porque o Goiás pode já estar rebaixado na última rodada, quando ocorre tal duelo, e porque o Atlético-GO está com 34 pontos. Mas é o Dragão o próximo adversário do Cruz-Maltino, que pode reduzir a distância entre eles para três pontos, aumentando o número de times que tentam evitar a queda.

- Temos cinco jogos com concorrentes diretos. Serão tratados de maneira direcionada para isso. Nossa manutenção passa por eles - entende o treinador.
Além do Atlético-GO e do Goiás, o Vasco encara Botafogo, Coritiba, Red Bull Bragantino, Bahia e Fortaleza até o fim da competição.

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