Desembargadora concede efeito suspensivo e posse de Salgado como presidente do Vasco está confirmada
Segundo o argumento da direção do Cruz-Maltino, decisão do juiz Paulo Roberto Correa 'violou frontal e manifestamente o princípio da hierarquia'. Evento solene terá sequência
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Em meio à uma conturbada indefinição, o Vasco entrou com um recurso e a Desembargadora Mônica Faria Sardas concedeu um efeito suspensivo, que derruba a decisão da liminar do juiz Paulo Roberto Correa, que impedia que Jorge Salgado tomasse posse como novo presidente do clube. De acordo com o argumento apresentado pelo clube, a decisão "violou frontal e manifestamente o princípio da hierarquia".
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Dessa forma, a cerimônia de posse terá sequência na sede Náutica da Lagoa. Cabe salientar, que tanto Jorge Salgado, quanto o atual mandatário Alexandre Campello, já chegaram ao local, e iniciaram o evento solene. Na argumentação da direção do Gigante da Colina, foi destacado que o juiz é sócio estatutário do Vasco e foram utilizadas duas imagens que comprovam a relação do magistrado com o clube.
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Na primeira imagem, a exposição de um documento em que mostra a assinatura do juiz e sua participação nas eleições presenciais realizadas no dia 7 de novembro de 2020. Já a segunda, aparece o magistrado comemorando ao lado de Eurico Miranda.
- Sabe-se que o tema futebol desperta paixões em nosso país e sem sombra de dúvidas pode ser considerado uma forma de expressão da cultura nacional. Nesse contexto, o nosso clube, como cediço, teve (e ainda tem) um papel histórico relevante na luta em defesa das minorias e da justiça. Infelizmente, por vezes tais paixões (como todas elas) descambam em caminhos que fogem da razão e nos distanciam do apropriado diálogo imprescindível em qualquer Estado Democrático - trecho do documento que concedeu o efeito suspensivo.
Por fim, o documento reitera que a indefinição e guerra política atrapalha o desempenho esportivo do Vasco, e que caso a liminar não fosse cassada, o clube entraria em campo neste sábado contra o Atlético-MG, às 21h, em São Januário, sem um presidente em ofício.
- Tal fato ainda se agrava quando considerada a situação do C.R.V.G. no âmbito do futebol. O time, como cediço, luta na reta final do Campeonato Brasileiro para suplantar suas brigas internas e escapar do rebaixamento. Caso não cassada a liminar proferida pelo MM. Juízo de piso, o Club entrará em campo neste sábado, para jogar contra o Atlético Mineiro, sem qualquer represente em sua Diretoria Administrativa - salientou.
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