Desmanche? Guilherme Costa é outro que não deve ficar no Vasco em 2018

A semana não está sendo nada fácil aos torcedores do Vasco. Após saídas de Anderson Martins (confirmado pelo São Paulo), Madson (encaminhado com o Grêmio) e Mateus Vital (perto do Corinthians), o quarto jogador que deve deixar o clube de São Januário em um período menor que uma semana é o meia Guilherme Costa. O LANCE! apurou que o jogador recebeu propostas de cinco clubes - dentre eles Bahia, América-MG e Ceará -, e que nesta sexta-feira haverá uma definição sobre seu destino em conversa com dirigentes e staff.

Um fato liga os quatro jogadores: todos são agenciados por Carlos Leite. O empresário é o maior aliado do presidente Eurico Miranda, que internamente já admitiu derrota na eleição da semana que vem para Julio Brant, candidato de oposição. Nos bastidores, o mandatário do Vasco - com a atual gestão válida até terça-feira - afirma que não vai segurar nenhum jogador. Quem tem mercado deixará o clube e quem não tem irá renovar. Isso por conta de existirem terceiros que ganham a cada contrato também. Atletas que estavam lesionados, como Breno e Ramon, prorrogaram com a recuperação motivada.

Guilherme Costa é cria das categorias de base do Vasco. Aos 23 anos, é uma das promessas da equipe, mas não conseguiu com os treinadores com o passar dos meses uma sequência como a torcida cruz-maltina pedia. Havia uma expectativa para que fosse aproveitado pelo técnico Zé Ricardo na equipe titular do Campeonato Carioca. Na temporada passada, o jovem jogador entrou em campo em 23 oportunidades e fez dois gols. O contrato atual de Guilherme Costa com o Vasco é válido até o dia 31 de dezembro de 2020.

Dos jogadores do empresário Carlos Leite, dos que ainda não têm propostas consideradas interessantes de outros clubes, haverá a renovação. Também crias das categorias de base, Paulo Vitor e Paulinho não receberam ofertas atraentes e vão assinar até segunda-feira a prorrogação de seus contratos. O LANCE! tentou entrar em contato com o presidente Eurico Miranda e com o Carlos Leite, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.