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Dupla Breno e A. Martins se destaca e ganha aval de Mauro Galvão

Com a quarta pior defesa do Brasileirão, Vasco não leva gols há dois jogos com os zagueiros. Ídolo do clube acredita que parceria pode fazer sucesso com uma sequência

Anderson Martins treino do Vasco
(Foto: Paulo Fernandes/Vasco)

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A zaga do Vasco vem deixando a desejar no Campeonato Brasileiro. Afinal, é a quarta mais vazada da competição, com 34 gols sofridos. No entanto, com duas grandes atuações, a dupla formada por Breno e Anderson Martins está animando a torcida e surge como solução para os problemas defensivos da equipe. Com eles juntos, o time não levou gols contra o Fluminense e Grêmio, que terminaram com vitórias vascaínas por 1 a 0.

A primeira vez que entraram juntos em campo foi contra o Bahia. No entanto, o esquema adotado por Milton Mendes no jogo foi com três zagueiros. Ao lado de Rafael Marques, Breno e Anderson Martins não se encontraram na nova formação tática e até bateram cabeça no lance do primeiro gol do Tricolor baiano.

Nem deu tempo para se criar uma desconfiança. Já no clássico contra o Flu, de volta ao 4-2-3-1, os zagueiros tiveram atuações seguras e anularam Henrique Dourado, artilheiro do Brasileirão. Juntos, combinaram para cinco desarmes. No duelo contra o Grêmio, o desempenho da dupla também chamou a atenção. Como o time estava bem postado atrás, quase não roubaram bola porque não ficaram no 'mano a mano', mas fizeram cortes importantes em jogadas de bola aérea.

Além do poder defensivo, a dupla chama atenção na qualidade de saída de bola. Muito técnicos, os zagueiros quase não erram passes. Contra o Fluminense, os dois não erraram nenhum. Breno acertou 27 e Anderson Martins 29. Já contra o Tricolor gaúcho, o primeiro passou corretamente 39 vezes e errou apenas três, enquanto o outro acertou 32 e errou apenas um.

Um dos maiores zagueiros da história do Vasco, Mauro Galvão entende bem de grandes duplas de zaga. Ao lado de Odvan, ganhou muitos títulos pelo Cruz-Maltino, entre eles a Libertadores de 1998. Para ele, Breno e Anderson podem ser firmar como uma dupla de sucesso no clube, mas para isso vão precisar de uma sequência de jogos.

- Acho que pode (ser uma grande dupla). Depende muito de uma sequência. Os jogadores chegaram muito em cima da hora, no meio do campeonato. Isso prejudica um pouco o projeto. Agora com uma sequência de jogos eles vão ter a oportunidade de se conhecerem melhor e de se entrosarem mais - comentou Galvão.

Segundo Galvão, para se conseguir uma estabilidade defensiva é preciso um bom entrosamento de todos os jogadores atrás. O ex-zagueiro  acredita que o sucesso na zaga passa por um time bem organizado, e é preciso que todos os jogadores entendam que sem a bola é preciso marcar.

- Não são só os dois zagueiros, tem toda uma composição com os laterais e os volantes. Tem toda uma forma de atuar e assim conseguir dar uma estabilidade defensiva para o time. O sucesso da zaga depende da organização do time e da mentalidade. Saber que o time sem a bola precisa defender para poder recuperar essa bola e fazer o gol. Quando você consegue colocar isso na cabeça dos jogadores, é um grande passo - completou.

Com a palavra - MAURO GALVÃO

'A chegada do Anderson deu estabilidade'

Uma grande dupla de zaga normalmente é por causa da repetição, uma sequência, jogando várias vezes juntos. Claro que quando eles não jogarem, os outros que entrarem precisam estar na mesma sintonia. Então é bom ter bastante opções, para que se um não puder jogar, o outro estar pronto.

Principalmente a chegada do Anderson Martins deu uma estabilidade para o time. É claro que ele ainda está se readaptando, readquirindo a melhor forma porque vinha jogando em outro país, chegou em cima da hora também. Então, a tendência é de crescimento da defesa. Acho o Zé Ricardo um bom treinador e que pode ajudar nesse sentido também.

O Vasco precisa de uma sequência com os mesmos jogadores, o mesmo time e dar um padrão de jogo para a equipe. Acho que vinha sofrendo muitas mudanças. É claro que quando o jogador não está bem, tem que mudar, mas não a todo momento. Senão vira uma salada de frutas e ninguém se entende.

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