Falta confiança? Pikachu perde segundo pênalti seguido pelo Vasco
Jogador sofreu uma falta dentro da área ainda no início do segundo tempo, mas voltou a desperdiçar uma cobrança importante para o cruz-maltino
Era a bola do jogo. Pelo menos foi assim que o técnico Vanderlei Luxemburgo definiu o pênalti perdido por Yago Pikachu nos primeiros minutos do segundo tempo da derrota do Vasco por 1 a 0 para o Cruzeiro, no Estádio do Mineirão. Depois de retomar a confiança da torcida com boas atuações, o lateral-direito, que iniciou o ano como reserva, volta a viver momentos de instabilidade em São Januário.
Esse foi apenas o segundo pênalti perdido por Pikachu nos 14 batidos com a camisa do Vasco até o momento. Desta vez, porém, este erro se somou ao último. No clássico contra o Flamengo, o jogador também desperdiçou a chance que poderia ter mudado a história do que se tornou uma goleada rubro-negra no Mané Garrincha, em Brasília (DF).
- Ele vai me passar o que quer fazer. Não é a primeira vez e nem a última que vai acontecer. Ele bate bem na bola. Mas talvez perca a confiança agora e fique inseguro. Terei uma conversa olho no olho para saber se ele quer continuar. Ele treina muito pênalti. O Fábio é pegador de pênalti, o Diego Alves também. Todos nós perdemos, ele continua com crédito comigo - disse o técnico Vanderlei Luxemburgo após a partida.
Depois de um 2018 de destaque, Pikachu não manteve a regularidade no início de 2019 e se tornou reserva ainda com Alberto Valentim no comando. Com Luxemburgo, o jogador alternou entre a lateral e o meio, mas voltou a demonstrar confiança e ter boas atuações. A partida contra o Cruzeiro, inclusive, foi boa de forma geral. Ele foi um dos principais ativos do Vasco no ataque. No entanto, o pênalti perdido acabou com o ímpeto do cruz-maltino no confronto.
De acordo com dados do "Footstats", Yago Pikachu foi o jogador que ficou mais tempo com a bola nos pés no Vasco. Ele deu um cruzamento certo e três errados, além de uma finalização no alvo - o time teve duas no total. O lateral teve 48 passes certos e três errados. Uma noite que tinha tudo para ser, no mínimo, segura do jogador, mas se tornou um pesadelo.