Grupo de 40 associados move uma ação para anular a eleição vencida por Jorge Salgado no Vasco

No documento, assinado pelo advogado Alexandre Carvas, os autores citam a existência de possíveis fraudes na votação realizada no dia 14 de novembro, de maneira híbrida

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A conturbada eleição do Vasco apresentou mais um capítulo antes da posse de seu novo presidente. Um grupo de 40 associados do clube moveu uma ação conjunta no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), na última terça-feira, com o objetivo de impedir a posse de Jorge Salgado, que está prevista para ocorrer no próximo dia 19. A informação foi inicialmente divulgada pelo portal "Esporte News Mundo".

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No documento, assinado pelo advogado Alexandre Castro Carvas, o argumento utilizado é a existência de possíveis fraudes na eleição realizada no dia 14 de novembro, de maneira híbrida, vencida pelo candidato da chapa "Mais Vasco". Dessa forma, o pedido é que os mandatos dos poderes sejam estendidos até a decisão judicial, ou que um interventor seja nomeado e os mandatos dos membros do Conselho Deliberativo, Fiscal, Grande Beneméritos e do atual mandatário Alexandre Campello sejam prorrogados.

A ação foi movida para a 42ª Vara Cível e o advogado Alexandre Castro Carvas apoiou publicamente Leven Siano durante o pleito. Vale lembrar que o candidato foi o mais votado na votação presencial do dia 7 de novembro. Sendo assim, os autores da ação acreditam que o pleito do dia 14 apresenta irregularidades por "não ter obedecido normas do estatuto vigente" do Vasco.

Além disso, o documento afirma que a eleição do dia 14 foi convocada pelo presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, "de forma autoritária e sem qualquer embasamento estatutário". A votação foi realizado de maneira híbrida com votos on-line e presenciais.

Cabe salientar que no último dia 17 de dezembro, a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou os recursos do candidato Leven Siano, da chapa "Somamos", e do presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro e validou a eleição do dia 14. Sendo assim, a decisão fez com que Jorge Salgado fosse considerado presidente do Vasco.

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