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Médico do Vasco explica presença de Henriquez mesmo com fissura

Zagueiro colombiano esteve em campo no último jogo e participou do gol da vitória mesmo com o braço imobilizado após luxação e fissura no braço esquerdo

Vasco x Ceará - Oswaldo Henríquez
imagem cameraPela necessidade, Osvaldo Henríquez atuou com o braço esquerdo imobilizado (Rafael Ribeiro/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 15/06/2019
16:01
Atualizado em 15/06/2019
16:34

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A presença do zagueiro Henríquez no jogo do Vasco contra o Ceará, naa última quinta-feira, contra o Ceará, foi surpreendente considerando o tamanho da contusão sofrida na partida anterior. Diante do Internacional, , o jogador de 29 anos havia sofrido uma luxação e uma fissura no braço esquerdo. As imagens daquele momento já eram fortes. Mas já naquela partida ele voltou ao campo. Médico do Vasco, Rodrigo Furtado explicou o procedimento adotado.

- Logo após a lesão, na própria partida, o doutor Carlos Fontes conseguiu uma pronta redução que permitiu com que ele não abandonasse o jogo. O que primeiro fizemos foi excluir qualquer chance de lesões vasculares, arteriais, principalmente, e nervosas. Depois foi feita uma tomografia, para verificar se houve fraturas. Identificamos uma fratura num local chamado processo coronóide, mas não era uma fratura que viesse a levar a uma instabilidade, permitindo mobilização articular relativa. Além disso, sempre que acontece uma luxação no cotovelo, ocorrem também lesões da capsula articular e ligamentares, que levam a uma potencial instabilidade da articulação - comentou ao site oficial do clube.

Henríquez foi, inclusive, elogiado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo pela dedicação nos dois duelos. Diante do Vozão, foi ele quem cabeceou para, no rebote, Danilo Barcelos marcar o gol da vitória cruz-maltina. Não sem antes ter precisado de gelo, anti-inflamatório e fisioterapia, como o treinador também havia revelado e Rodrigo Furtado completa.

- O protocolo convencional inclui imobilização e espera da cicatrização, mas resolvemos, dentro de uma segurança, promover uma estabilização que possibilitasse ao atleta continuar com as atividades, permitindo a performance esportiva e diminuindo os riscos de uma nova luxação, além de se enquadrar nas regras para uso dentro de campo. Vale ressaltar que tudo foi conversado e o jogador aceitou correr o risco. Ele passou por intensas sessões de fisioterapia e foi introduzido de forma gradativa durante a semana nos treinamentos, foi tolerando a carga, mas mesmo assim ficou uma incógnita para o jogo. Mas durante a partida a articulação se manteve estável e o atleta conseguiu performar bem. Deu tudo certo devido à coragem do atleta, o sucesso da imobilização e a conduta de todos os profissionais envolvidos. É bom dizer que a lesão permitia que essa conduta mais agressiva fosse feita - concluiu.

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